Pedro embarca com a delegação do Flamengo - Foto: Adriano Fontes/Flamengo
Desde 2020, Pedro tem sido um dos nomes mais decisivos do futebol brasileiro. Com impressionantes 140 gols marcados pelo Flamengo, o atacante supera todos os concorrentes da Série A no quesito artilharia, inclusive estrelas como Germán Cano, Gabigol, Hulk e Yuri Alberto. Mas, apesar de números incontestáveis, o que mais choca é o salário que ele recebe.
Enquanto o desempenho em campo é de craque, o reconhecimento financeiro passa longe disso. E essa disparidade entre entrega e valorização ajuda a entender por que a crise entre jogador e clube se agravou nos bastidores.
Pedro não está entre os 10 maiores salários do Flamengo nem entre os 100 do Brasil. Isso porque, mesmo sendo o maior artilheiro do futebol brasileiro desde 2020, ocupa apenas a 102ª posição no ranking nacional de vencimentos, de acordo com o site especializado Capology.
Vale destacar que, no momento de sua contratação, o jogador já não figurava entre os mais bem pagos, era apenas o 26º do país. Teve o contrato renovado em 2023, mas a valorização não acompanhou a performance.
Dentro do elenco rubro-negro, Pedro recebe menos do que 17 companheiros. Cabe ressaltar que nomes como Bruno Henrique, Arrascaeta e Gerson estão entre os mais valorizados, mas Pedro também tem salário inferior ao de jogadores que sequer marcaram época no clube, como Allan, Rossi e Luiz Araújo.
Dessa maneira, o desequilíbrio entre desempenho e recompensa financeira se torna ainda mais evidente. Além disso, contratações recentes como De La Cruz, Danilo e Alex Sandro também superam o camisa 9 em termos salariais.
Por que Pedro estaria insatisfeito? A resposta pode estar nos números. Entre os cinco maiores artilheiros em atividade desde 2020, ele lidera a lista, mas tem o pior salário entre eles.
Com isso, a crise recente entre jogador e diretoria ganha mais camadas. Sendo assim, não se trata apenas de vaidade ou ego, mas de uma disparidade factual.
Desse jeito, a questão salarial se torna um dos principais nós a serem desatados no Flamengo. Porque manter um artilheiro sem a devida valorização pode custar caro, não apenas no bolso, mas no campo.
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