Arrascaeta, camisa 10 do Flamengo, em atuação no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
O Flamengo confirmou, na reunião do Conselho Deliberativo realizada na segunda-feira (11 de agosto), que mantém conversas avançadas para a venda do naming rights do Maracanã. De acordo com a diretoria, cinco empresas estão na disputa, e a meta é fechar um contrato que pode render até R$ 60 milhões por ano, superando estimativas anteriores de R$ 40 milhões e estabelecendo um novo patamar no mercado nacional.
O plano não se limita à troca do nome oficial para fins comerciais. A proposta do consórcio formado por Flamengo e Fluminense também inclui a negociação dos chamados “Sector Rights”, que consistem na nomeação de setores específicos do estádio. A expectativa é que essa modalidade amplie ainda mais as receitas provenientes da gestão do espaço.
Conforme detalhado pela diretoria, a escolha de parceiros comerciais seguirá critérios de porte e reconhecimento, a fim de preservar a identidade cultural do estádio, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Assim, o nome oficial seguirá sendo Estádio Jornalista Mário Filho, e qualquer mudança visual dependerá de autorização prévia do órgão federal.
O projeto estratégico para o Maracanã contempla outras fontes de receita. Entre elas, a realização de eventos corporativos, atividades de lazer em dias sem partidas, abertura de restaurantes, entretenimento e licenciamento de produtos com a marca do estádio. Segundo o clube, tais ações buscam fortalecer a administração e garantir investimentos constantes em melhorias de infraestrutura e na experiência do torcedor.
A possibilidade de venda do naming rights foi revelada inicialmente em abril, quando ainda estava em fase de estudo. Em junho, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, declarou que não havia recebido comunicação oficial e mostrou ceticismo quanto à viabilidade, citando o tombamento como possível barreira.
“Até agora não teve conversa alguma. Não obtive resposta, mas já pedi um estudo do edital (de licitação do Maracanã) para ver se isso é possível. Fiquei sabendo pela imprensa. Até agora os clubes não formalizaram. Eu vejo com um pouco de ceticismo e dificuldade pelo fato de o Maracanã ser todo tombado. Tem que ver na legislação. O Maracanã é a casa do futebol brasileiro. Não sei se a torcida se acostumaria a chamar de outro nome”, afirmou o governador, embora tenha garantido estar “100% aberto ao diálogo”.
O Iphan, entretanto, esclareceu que a exploração comercial do nome é viável mediante autorização, o que permitiu ao consórcio Fla-Flu avançar no planejamento. A perspectiva de valores recordes reforça o interesse das partes envolvidas, principalmente porque o montante obtido poderá financiar diretamente melhorias e modernizações no estádio.
A diretoria rubro-negra considera que a negociação poderá se tornar um marco na gestão de arenas no país, sobretudo por associar tradição, retorno financeiro e novas possibilidades de uso do Maracanã. A expectativa é de que as tratativas sejam concluídas nos próximos meses, com a escolha do parceiro comercial que estampará seu nome ao lado do símbolo máximo do futebol brasileiro.
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