Escudo do Corinthians na Néo Química Arena (Foto Reprodução/Instagram)
O Corinthians enfrenta um momento delicado no cenário esportivo e jurídico. A Fifa impôs ao clube o chamado transfer ban, impedindo o registro de novos jogadores pelas próximas três janelas de transferências.
A sanção foi motivada por uma dívida de US$ 6,145 milhões (R$ 33,5 milhões) com o Santos Laguna, do México, referente à contratação do zagueiro Félix Torres no ano passado.
Vale destacar que o transfer ban é uma medida disciplinar prevista no Código Disciplinar da Fifa, aplicada quando um clube descumpre decisões econômicas estabelecidas por órgãos da entidade ou pelo CAS.
Isso porque a sanção não apenas bloqueia registros de novos atletas, mas pode evoluir para penalidades mais severas, como perda de pontos, multas, rebaixamento e até exclusão de competições, caso a inadimplência persista.
Sendo assim, o Corinthians precisa quitar a dívida ou chegar a um acordo amigável com o clube mexicano para evitar consequências mais graves.
Além do caso Félix Torres, o clube alvinegro possui processos em andamento no CAS relacionados à contratação de Rodrigo Garro e à rescisão de Matías Rojas, ambas em 2024.
Desse jeito, o total de possíveis condenações ultrapassa R$ 65 milhões, evidenciando a gravidade da situação. Com isso, a gestão jurídica do Corinthians deve atuar de forma estratégica para evitar novas sanções.
Cabe ressaltar que especialistas em direito esportivo alertam sobre a possibilidade de aplicação de medidas cumulativas. Luiz Marcondes explica que a legislação permite sanções graduais, incluindo dedução de pontos, caso o clube persista na inadimplência.
A advogada Ana Mizutori complementa: “Caso o Corinthians, já sob transfer ban, seja novamente condenado pela Fifa por descumprimento de obrigação financeira e não cumpra a determinação de pagamento no prazo, a sanção pode ir além da proibição de registrar jogadores”.
Portanto, a diretoria do Corinthians precisa agir com rapidez para negociar a dívida com o Santos Laguna. Dessa maneira, o clube preserva sua competitividade no Brasileirão e evita prejuízos esportivos que poderiam impactar a temporada 2025 de forma irreversível.
Isso porque a persistência de débitos financeiros já mostrou no futebol brasileiro, como no caso do Cruzeiro em 2020, que as consequências podem ser severas.
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