Bruno Henrique comemora gol da vitória sobre o Bahia, pela Copa do Brasil (Foto: Reprodução)
Bruno Henrique virou alvo de investigações após o duelo com o Santos, em Brasília, em novembro de 2023. Conforme registros da partida, o atacante recebeu um cartão amarelo que, posteriormente, levantou suspeitas junto às casas de apostas. Assim, as comunicações das plataformas, a saber, deram origem a apurações nas esferas esportiva e judicial. Entretanto, o jogador nega manipulação. Afinal, a defesa sustenta que não houve conduta deliberada para favorecer apostadores.
Atualmente, o caso avança no STJD. A Procuradoria pediu à Justiça do Distrito Federal acesso a um vídeo em que o apostador Douglas Ribeiro Pina Barcelos afirma conhecer antecipadamente a advertência ao atacante.
O juiz Fernando Brandini Barbagalo autorizou o compartilhamento do material, que foi gravado em acordo de não persecução penal. Bruno Henrique será julgado pela 1ª Comissão Disciplinar na quinta-feira (04 de setembro). Ele responde aos artigos 243 e 243-A do CBJD; por conseguinte, pode receber suspensão de até dois anos, mais 24 partidas, além de multa.
Enquanto isso, a esfera judicial também andou. O STJ tinha sessão prevista para terça-feira (02 de setembro), às 14 horas (horário de Brasília), porém, a defesa desistiu do recurso que buscava anular a investigação. O ministro Joel Ilan Paciornik homologou o pedido. Em contrapartida, na Justiça do DF, Bruno Henrique e o irmão, Wander, viraram réus por fraude esportiva, embora o crime de estelionato tenha sido rejeitado. O MP recorre para incluir outras pessoas, em contraste com a decisão inicial.
No ambiente do clube, o Flamengo mantém a mesma linha desde o início, de acordo com manifestação anterior. O departamento jurídico argumenta que, apesar de mensagens e suspeitas, faltam provas contundentes de manipulação.
Em nota recente, os advogados do atleta reafirmaram a posição e prometeram esclarecimentos no curso do processo.
“O atleta Bruno Henrique é conhecido e respeitado por sua simplicidade e comprometimento com o esporte. Nunca esteve envolvido em esquemas de apostas. Pelo contrário, acredita que o negócio de apostas deveria sofrer cada vez mais restrições pelas autoridades. As distorções que estão sendo causadas pela interpretação e divulgação indevida de mensagens privadas, fora de contexto, serão esclarecidas no curso do processo. O atleta confia que o Poder Judiciário oportunamente corrigirá a injustiça que está sendo cometida”
Sobretudo nos números, o processo reúne diferentes frentes. Barcelos, amigo de Wander, firmou acordo para não ser processado por estelionato e assumiu 360 horas de serviço comunitário, além de multa de R$ 2.322,13; eventualmente, pode pagar R$ 5.500, caso comprove residência no exterior.
No STJD, Claudinei Vitor Mosquete Bassan e Andryl Sales Nascimento dos Reis também foram denunciados, assim como Barcelos e Wander.
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