Bruno Henrique em coletiva pelo Flamengo — Foto: Reprodução/FlaTV
A 1ª Comissão Disciplinar do STJD julga Bruno Henrique nesta quinta-feira (04 de setembro), no Rio de Janeiro, por denúncia de manipulação de resultados. O caso remete ao cartão recebido contra o Santos, em Brasília, pelo Brasileirão de 2023. O julgamento ocorre antes da decisão final. Bruno Henrique pode ficar afastado do futebol por até dois anos.
Na partida válida pela 31ª rodada, em 1º de novembro de 2023, o atacante recebeu amarelo por falta em Soteldo. Em seguida, foi expulso após reclamação. Três casas de apostas detectaram investimentos anormais e enviaram alerta. A Polícia Civil iniciou as investigações e capturou o celular do jogador. Em abril, a Polícia Federal o indiciou por fraude esportiva.
Em 1º de agosto de 2025, a Procuradoria do STJD denunciou Bruno Henrique e mais quatro pessoas. Durante a sessão desta quinta, o jogador fez breve pronunciamento e reafirmou a inocência. O atacante optou por não depor. Assim, não foi questionado pela Procuradoria ou pela defesa.
“Eu gostaria de reafirmar a minha inocência e dizer que confio na justiça desportiva. Jamais cometi as infrações que estou sendo acusado. Meus advogados estão aí, falaram por mim durante a defesa do processo. Faço questão de mostrar o meu respeito e a minha confiança nesse Tribunal, e desejo um excelente julgamento a todos. E que tudo transcorra de forma leve e justa.”
Após cerca de três horas de sessão, a Comissão Disciplinar decidiu pelo prosseguimento do processo. A defesa sustentou a prescrição do prazo de 60 dias para a denúncia, mas não teve êxito. O relator Alcino Guedes afirmou que a Procuradoria usou 58 dos 60 dias. William Figueiredo e Carolina Teixeira Ramo acompanharam esse voto.
Já Marcelo da Rocha Ribeiro Dantas e Guilherme Martorelli acolheram a prescrição. Com placar de 3 a 2 contrário à prescrição, o Tribunal passou a analisar o mérito. A sessão teve início com a leitura da denúncia e do relatório da investigação criminal, com a transcrição das mensagens entre Bruno Henrique e Wander.
Como testemunhas da Procuradoria, foram ouvidos Daniel Cola, delegado da Polícia Federal responsável pelas operações “Jogo Limpo” e “Sport-Fixing”, e Pedro Lacaz, representante da KTO. Além disso, o advogado Michel Asseff Filho solicitou a leitura do posicionamento do Flamengo, que informou não ter prejuízo esportivo em decorrência do cartão recebido.
“O Flamengo reitera seu posicionamento de cumprimento às regras, de reprovação total a qualquer ato de manipulação de resultados. É exatamente por isso que o Flamengo está aqui. Demonstrar apoio ao seu atleta. E fazer com que, no final desse processo, façamos justiça. Até hoje, talvez nunca em caso como esse, de manipulação de resultados, um clube tenha dado as mãos ao seu atleta. O Flamengo está aqui para isso”.
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