Erick Pulgar e Danilo em comemoração na goleada sobre o Juventude, no Maracanã - Foto: Gilvan de Souza/Flamengo
Em meio a uma janela de transferências intensa e à discussão sobre fair play financeiro no Brasil, o Flamengo virou referência por combinar reforços de alto impacto e vendas relevantes. O tema ganhou espaço na TV, com análises sobre gestão e resultados no mercado. Enquanto isso, torcedores debatem se a nova regulação afetará os clubes mais ricos do país.
O Flamengo fez quatro contratações: Emerson Royal (Milan) por 9 milhões de euros (R$ 58,7 milhões), Saúl sem custos de compra, Carrascal (Dínamo Moscou) por 12 milhões de euros (R$ 76,8 milhões) e Samuel Lino (Atlético de Madrid) por 22 milhões de euros (R$ 141,5 milhões), a maior da história rubro-negra. Já nas saídas, foram sete negócios, incluindo Wesley (Roma) por 25 milhões de euros (R$ 162,2 milhões) e Gerson (Zenit) por 25 milhões de euros (R$ 160,6 milhões), além de negociações envolvendo atletas das categorias de base. As entradas somaram R$ 277 milhões e as vendas, R$ 378,5 milhões.
Nesse cenário, Bruno Formiga apontou quatro clubes “imunes” ao fair play financeiro: Flamengo, Palmeiras, Cruzeiro e Bahia. Para o comentarista, a discussão sobre limites de gasto pouco altera a competitividade no topo, desde que as gestões sigam responsáveis. Ele citou práticas de SAF e equilíbrio de caixa como fatores centrais para atravessar a regulação.
“Eu vejo torcedores falando que precisa implementar o fair play financeiro para barrar o Flamengo e o Palmeiras. Os caras não têm a menor ideia do que estão falando. O fair play financeiro vai mexer zero com isso que estamos vendo. O Flamengo age dentro do seu faturamento, que é de bilhão, e o Palmeiras tem um faturamento muito alto.”
Além disso, Formiga elogiou a condução do Flamengo na janela ao destacar vendas e reposições de elenco. Para ele, as negociações reforçam a leitura de que o clube realizou movimentos eficientes e manteve coerência com sua realidade de receitas. O comentarista citou especificamente os acordos envolvendo Matheus Gonçalves e Gerson.
“O Flamengo não tem sido irresponsável, e a prova é isso aí (acordos). Fez negócios fantásticos. Eu acho essa venda do Matheus Gonçalves um negócio de maluco. É um cara que não estava sendo usado e ganhou R$ 50 milhões vendendo para o Al Ahli. Isso é fantástico. A venda do Gerson é uma loucura. Trouxe caras que são tão bons quanto ou melhores.”
Por outro lado, Formiga avaliou que clubes desorganizados tendem a sentir os efeitos do fair play financeiro, inclusive com eventuais sanções da CBF. Segundo ele, o quadro pode escancarar um abismo já existente no futebol brasileiro, enquanto gestões com fluxo de caixa estável tendem a manter desempenho administrativo consistente.
Já André Rizek também enalteceu a janela rubro-negra ao reagir às chegadas de Emerson Royal, Saúl, Carrascal e Samuel Lino. Para o apresentador, o período se destaca no meio de temporada e produz um balanço favorável nas contas do clube, o que reforça a avaliação positiva dos movimentos.
“Quanto custou a janela do Flamengo? Ela não custou, deu lucro. O Flamengo vendeu jogadores em uma soma de R$ 373,3 milhões. O Flamengo trouxe jogadores com o total de R$ 277 milhões. É a janela do meio de ano mais impressionante que a gente viu no futebol brasileiro. Supera a de 2019 do Flamengo e a do ano passado do Botafogo. E foi uma janela com lucro do Flamengo.”
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