Foto: Divulgação/Flamengo
Os destaques do dia passam por três frentes: a nova decisão judicial no caso de manipulação de resultados envolvendo Bruno Henrique, do Flamengo; os bastidores da tentativa do Fluminense de contratar Everton Ribeiro, com lobby de Felipe Melo e a recusa do meia por respeito à história no rival; e a polêmica envolvendo Adriano Imperador ao se comparar a astros do futebol europeu e brasileiro, tema que gerou ampla discussão nas redes.
A Justiça do Distrito Federal manteve o enquadramento de Bruno Henrique, atacante do Flamengo, por fraude esportiva, negando a inclusão do crime de estelionato na ação penal. Em decisão desta segunda-feira (08 de setembro), o juiz Fernando Brandini Barbagalo rejeitou recurso do Ministério Público do Distrito Federal que pretendia ampliar a acusação. O jogador permanece respondendo pela conduta prevista na Lei Geral do Esporte.
A denúncia do MP, amparada por investigação da Polícia Federal, descreve que o atleta recebeu um cartão amarelo contra o Santos, no Brasileirão de 2023, supostamente em benefício de apostadores que teriam informação antecipada, com participação do irmão do jogador, Wander Nunes Pinto Júnior. O magistrado, porém, reiterou que as provas atuais sustentam apenas a fraude esportiva contra ambos, sem elementos suficientes para configurar estelionato. Ele também destacou que as casas de aposta citadas não se apresentaram como vítimas, o que pesou contra a tese ministerial.
Barbagalo ainda entendeu não haver base para medidas cautelares, como a fiança de R$ 2 milhões pedida pelo Ministério Público. O recurso será encaminhado ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal, que poderá revisar o entendimento de primeira instância.
No âmbito desportivo, o STJD aplicou ao atacante pena de 12 jogos de suspensão e multa na quinta-feira (04 de setembro). Bruno Henrique foi absolvido do artigo 243 e punido com base no artigo 243-A do Código de Justiça Desportiva, decisão da qual ainda cabe recurso na corte esportiva.
Revelado pelo Corinthians e ídolo do Flamengo a partir de 2017, Everton Ribeiro acumulou passagens marcantes por Coritiba e Cruzeiro e soma 11 títulos pelo clube rubro-negro, incluindo duas Libertadores, dois Brasileirões e uma Copa do Brasil. Atualmente no Bahia, onde tem 107 jogos, nove gols e 14 assistências, o meia virou tema de bastidores: Felipe Melo, ex-jogador e comentarista, disse no programa Fechamento SporTV que pressionou internamente pela sua contratação no Fluminense.
“O Fluminense queria (o Everton). Eu ficava enchendo do saco do presidente (Mario Bittencourt), ‘traz para cá, tem que vir’”
Felipe Melo admitiu que a negociação era difícil por envolver um ídolo do maior rival, reconhecendo o peso da rivalidade no desfecho que levou Everton a Salvador. O interesse tricolor já era público e, à época, o jogador confirmou ter sido procurado, mas indicou desconforto em migrar diretamente para um adversário histórico do clube onde construiu sua trajetória.
“Sabia do interesse. Agradeço ao presidente do Fluminense pelo carinho, mas pelo que vivi no Flamengo, não me sentiria bem em ir para um rival logo de cara. Seria estranho. Respeito os clubes que me quiseram, mas tenho minha história no Flamengo”
Em participação no podcast Boteco do Chula, apresentado por Aloísio Chulapa, Adriano Imperador foi instigado a se posicionar frente a atacantes de referência como Ronaldo, Romário, Zlatan Ibrahimovic, Kylian Mbappé, Robert Lewandowski e Gabigol. O ex-centroavante do Flamengo voltou a ocupar o centro das discussões ao comparar seu auge com o de estrelas europeias e brasileiras.
Adriano afirmou ter jogado mais do que Mbappé, Lewandowski e Gabigol, mas reconheceu que Ronaldo, Romário e Ibrahimovic estiveram em patamar superior ao seu. As declarações, divulgadas em trechos do programa, catalisaram reações imediatas, variando de críticas aos critérios adotados a defesas do desempenho do ex-jogador no ápice da carreira.
Nas redes sociais, houve quem colocasse todos os citados à frente de Adriano, além de questionamentos sobre o acompanhamento do ex-atacante a jogos de Mbappé e Lewandowski. Também foram lembrados feitos internacionais, como a Copa do Mundo vencida por Mbappé aos 19 anos, e ponderações sobre comparações com nomes como Gabigol e Ibrahimovic.
A discussão resgatou marcos do Imperador no Flamengo. Revelado em 2000, ele integrou elencos campeões da Taça Rio e do Carioca, além de 2001, com Taça Guanabara, Carioca e Copa dos Campeões. Em 2009, ano do título brasileiro, disputou 30 das 38 rodadas, marcou 19 gols e deu quatro assistências, em campanha que registrou 15 vitórias, sete empates e oito derrotas com ele em campo.
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