Elenco do Flamengo (Foto: Adriano Fontes/Flamengo)
O Flamengo lançou, na última terça-feira (09 de setembro), uma campanha para ser reconhecido pela ONU como a primeira “Nação simbólico-cultural” do planeta. O anúncio foi feito em um pronunciamento de Zico, maior ídolo do clube, direto do Maracanã. A proposta mobiliza a torcida por meio de uma petição digital, com abordagem simbólica e foco na identidade cultural rubro-negra.
Além disso, o clube associa personagens históricos à iniciativa, com Zico como “rei” e Adriano como “imperador”. A mobilização ocorre pelo site peticao.flamengo.com.br.
“Se fôssemos um país, teríamos a 36ª maior população do mundo. Somos mais de 45 milhões de pessoas unidas sob uma mesma bandeira. Pleiteamos que a ONU reconheça que existe uma Nação que se forma não pela geografia, mas pelo sentimento coletivo. Que tem música, histórias, heróis, costumes e tradições. E, principalmente, um povo espalhado por todo o planeta”.
Horas depois do lançamento, a meta de adesão inicial foi alcançada. Por volta das 18 horas (horário de Brasília) da própria terça-feira (09), o clube contabilizou mais de 100 mil assinaturas, marca prevista inicialmente para o fim de semana.
Por sua vez, Adriano Imperador gravou mensagem para estimular a participação dos torcedores na petição. O ex-atacante associou o tom do recado à figura simbólica que ocupa na narrativa da campanha e apelou diretamente aos rubro-negros para ampliarem o número de assinaturas no site indicado pelo clube.
“A Nação Rubro-Negro reconhecida pela ONU. Já pensaram eu, Imperador de verdade? Estou aqui para pedir, emocionalmente, claro, para vocês assinarem essa petição para o Rubro-Negro . Então, missão dada. Não vamos decepcionar o Didico. Vamos passar do 1 milhão. Nem cavalo aguenta”.
Entretanto, a iniciativa também gerou reação crítica. O jornalista Arnaldo Ribeiro, disse que a decisão do Flamengo só afasta o torcedor. Ele classificou a campanha como demonstração de soberba clubística:
“O futebol mudou muito… aparecem umas pérolas de vez em quando. Eu não sou anti, só acho inusitado.”, disse Rodrigo Vessoni, no “G4 Bandsports”. “O que talvez incomode o Vessoni é aquela coisa de ser maior que os outros, ou se sentir maior que os outros. Uma certa soberba clubística, que não é mensurada apenas ao número de torcedores”.
Já a imprensa internacional fez questão de destacar a movimentação flamenguista:
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