Carlo Ancelotti como técnico da Seleção Brasileira de Futebol (Foto: CBF/Rafael Ribeiro)
Na terça-feira (09 de setembro), o Brasil enfrentou a Bolívia em El Alto (BOL), a mais de 4.000 metros. O jogo, válido pela última rodada das Eliminatórias, começou às 20 horas e 30 minutos (horário de Brasília). Antes da bola rolar, a seleção era vice-líder e não podia alcançar a Argentina, enquanto a Bolívia, oitava, buscava a repescagem.
Entretanto, o Brasil perdeu para a Bolívia e encerrou as Eliminatórias com 28 pontos, na quinta posição. De acordo com os dados divulgados, foi a pior campanha da história da seleção no qualificatório. Acima ficaram a Argentina, com 38 pontos, o Equador, com 29, além de Uruguai e Colômbia, ambos com 28 e saldo superior. O Paraguai também se garantiu no Mundial.
Já o recorte histórico reforça o peso do revés. A pior marca anterior havia sido no ciclo para 2002, com 30 pontos e vaga confirmada só na última rodada, contra a Venezuela, por 3 a 0. No atual ciclo, a equipe passou por Fernando Diniz e Dorival Júnior, ambos demitidos após derrotas para a Argentina. Com Carlo Ancelotti, foram duas vitórias, um empate e uma derrota.
Antes da partida, Ancelotti preparava mudanças para encarar a altitude e testava Samuel Lino entre os titulares. Segundo as informações, seriam ao menos oito alterações em relação ao 3 a 0 sobre o Chile. A escalação foi Alisson; Vitinho, Fabrício Bruno, Alexsandro e Caio Henrique; Andrey Santos, Bruno Guimarães e Paquetá; Luiz Henrique, Richarlison e Samuel Lino. Torcedores do Flamengo criticaram a ideia de usar Lino em El Alto (4.150 m).
Antes do jogo, ao comentar a preparação, Ancelotti mencionou que avaliava o cansaço do elenco e a influência da altitude na estratégia. Segundo suas palavras, essas variáveis poderiam alterar a forma de jogar e os nomes escolhidos. Ele também relatou que buscava informações com profissionais que já atuaram em El Alto, dada sua pouca experiência nesse contexto específico.
“A ideia que tenho é mudar um pouco, não só os jogadores. Agora estamos treinando, analisando o cansaço dos jogadores, depois temos que considerar que tem um componente que analisar, isso pode mudar a estratégia do jogo. Estou buscando informações com quem já jogou lá. Eu não tenho muita experiência nisso (altitude), só uma vez, em 1986 joguei o Mundial”
Ele ainda detalhou que pretendia observar combinações entre atletas e adaptar o ritmo de jogo às condições locais. Além disso, frisou que o plano não repetiria a intensidade e a pressão vistas contra o Chile, pois considerava esse modelo incompatível com a altitude de El Alto. A orientação incluía usar jogadores com mais “frescor” físico.
“Também (quero) conhecer jogadores que podem atuar com os outros. Ter em conta o componente importante que é a altitude para colocar no campo jogadores com mais frescor. Também como estratégia. Temos que jogar diferente do jogo contra o Chile. Foi um jogo com muita intensidade, com muita pressão. Isso na altitude não se pode fazer”
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