Centro de treinamento do Flamengo (Foto: Reprodução)
Em meio à busca por excelência no alto rendimento, o Flamengo intensifica a integração entre ciência do esporte e infraestrutura no Ninho do Urubu. O clube combina rotinas de monitoramento diário com recursos tecnológicos e expansão física do centro de treinamento. Essa combinação guia decisões internas e molda o ambiente de trabalho de atletas e comissão. Afinal, a gestão esportiva passou a incorporar processos e ferramentas em várias frentes do departamento.
Em entrevista à Flamengo TV, Cláudio Pavanelli, coordenador de ciência do esporte, detalhou o dia a dia da fisiologia e o uso de dados, tecnologia e metodologia integrada com a comissão técnica. No CT, o trabalho começa em totens com questionários sobre sono, hidratação, dores, alimentação e estresse muscular. Além disso, o clube iniciou o processo para construir o 11º campo, que será usado pelo profissional, em terreno de 10 mil m² adquirido por R$ 4,5 milhões.
Na mesma conversa, Pavanelli comparou a estrutura rubro-negra à de ligas como NBA e NFL, ao enfatizar a oferta de ferramentas adequadas aos profissionais. Segundo ele, a prioridade recai sobre processos que sustentam o desempenho e a saúde dos atletas. Entretanto, a mensagem central foi a percepção de paridade com centros de referência internacionais.
“Hoje a gente pode afirmar que o Flamengo tem uma estrutura de altíssimo nível que não perde para nenhum clube, seja do futebol americano, do basquete ou do próprio futebol da Europa. Mas o mais importante dessa estrutura é oferecer a esses profissionais a ferramenta necessária para eles trabalharem.”
Pavanelli descreveu a rotina de coletas e encontros para decisões individualizadas a partir dos dados dos totens. Ele afirmou que a repetição de perguntas pode soar cansativa, mas considerou o procedimento fundamental para ajustar cargas e comunicar achados à comissão técnica. Nos dias posteriores aos jogos, os cuidados são ainda mais rigorosos, com avaliações que direcionam as ações.
“A gente sabe que é todo dia uma pergunta, toda hora tem que responder, mas é fundamental. Às vezes esse atleta sentiu um incômodo ou não dormiu bem por um motivo, o filho está doente. Para a gente poder dar essa informação para toda a comissão técnica e eles tomarem a decisão.”
A tecnologia integra relógios dos atletas ao sistema do CT, conectando-se aos aparelhos da academia e exibindo séries programadas. Pavanelli ressaltou que, embora muitos equipamentos pareçam convencionais, a arquitetura tecnológica faz diferença no controle e na prescrição. Além disso, o clube opera um recurso inédito na América Latina, que simula corrida, arranque e sprint em condições controladas.
“Se a gente programou o treinamento, já vai aparecer exatamente o que é para ele fazer no dia, seja pela fisioterapia ou preparação física. Como eu disse anteriormente, a grande diferença é a tecnologia. A maioria dos equipamentos, aparentemente, são exatamente que a gente encontra na academia, convencionais.”
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