Estádio do Flamengo (Foto: Divulgação)
O Conselho Deliberativo do Flamengo se reuniu na noite de quarta-feira (17) para discutir o estádio no Gasômetro. O presidente Luiz Eduardo Baptista, o Bap, apresentou prazos e custos. Estudos de FGV Conhecimento e Arena Events+Venues sustentaram a proposta.
Segundo a apresentação, a capacidade cairá de 78 mil para 71.916 lugares. Já a estimativa do valor total passou para R$ 2,2 bilhões, ante R$ 3,1 bilhões do plano anterior. A data mínima para inauguração é julho de 2036; o projeto antigo indicava novembro de 2029.
Bap resumiu a complexidade do empreendimento. “Era muito mais complexo do que se imaginava. Não é simples, não é rápido e não é fácil”.
Entretanto, entraves no terreno seguem no horizonte. A Naturgy ocupa 55% da área e informou, na quarta-feira (10), que o prazo de até quatro anos não está mais vigente. Os estudos estimam 18 a 24 meses de descontaminação, e a prefeitura arcará com o custo, segundo Eduardo Paes.
Em entrevista à FlamengoTV, Bap explicou o dilema financeiro.
“Na hora em que a gente botou tudo no papel, quando a gente passou pela parte da viabilidade financeira, com a realidade da taxa de juros que temos no Brasil, ficou claro que para fazer o estádio no prazo que estava pré-acordado nós teríamos de abrir mão ou de performance esportiva ou de o clube de alguma maneira ser independente”.
“Provavelmente teríamos de ter uma injeção de capital externo, que hoje em dia é conhecido como você transformar o clube numa SAF. Era uma premissa nossa de não querer nem perder perfomance esportiva nem virar SAF”.
Além disso, a diretoria avaliou três modelos de financiamento. Com os juros atuais, descartou dívidas e empréstimos. A parceria privada exigiria 26 anos de retorno e projetaria saldo negativo de R$ 628 milhões.
Por fim, a FGV indicou usar reservas com receitas de naming rights e espaços vip, em três fases a partir de janeiro de 2026. Seriam aportes mensais de R$ 5,8 milhões até agosto de 2028; depois R$ 11,6 milhões até abril de 2033; e R$ 12,5 milhões até junho de 2036. Ao todo, são 126 meses e R$ 204 milhões previstos para contingência.
Já as receitas projetadas incluem R$ 195 milhões com CEPACs a partir de 2029, sujeitos à aprovação legislativa.
O estudo prevê R$ 214 milhões com 40% dos camarotes, R$ 128 milhões com 30% das cadeiras e R$ 177 milhões em naming rights a dois anos da inauguração. Cortes reduziram a conta, como a retirada do telão 360°, de R$ 200 milhões. No plano anterior, o ticket médio estimado era de R$ 195,44. Ao final da exposição, Bap criticou o contrato com a Libra.
“Se não fosse o contrato que a gente celebrou a Libra, em que nós perdemos meio bilhão de reais em cinco anos, talvez esse estádio pudesse sair em 2034”.
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