Camisa do Flamengo com patrocínio da Betano (Foto: Divulgação)
Revelado pelo Cruzeiro, Walter Minhoca construiu uma carreira com passagens por clubes importantes do futebol brasileiro e internacional, como Flamengo, América-MG, Guarani e Marítimo, de Portugal. Embora tenha vivido bons momentos, a passagem pelo Flamengo em 2006 ainda é motivo de reflexões por parte do ex-jogador, que agora encara uma nova etapa no futebol como técnico do União Luziense, na terceira divisão do Campeonato Mineiro.
O ex-meia foi contratado pelo Flamengo após se destacar pelo Ipatinga, equipe que havia surpreendido ao vencer o Cruzeiro na final do Campeonato Mineiro de 2005. Na temporada seguinte, Minhoca e outros dois atletas da equipe mineira foram levados ao Rio. Contudo, sua trajetória no Rubro-Negro teve curta duração: foram apenas 19 partidas e nenhuma vitória pessoal significativa. A saída ocorreu após quatro meses de salários atrasados.
“Trabalhar e não receber é muito difícil. E peguei uma época em que fiquei quatro meses com salário atrasado”.
Apesar da frustração, ele não culpa o clube por completo. Para o ex-jogador, a própria falta de maturidade pesou para sua saída precoce, mesmo contando com o apoio do então técnico Ney Franco.
“Sempre costumo falar que vivi o céu e o inferno. Joguei como titular, depois dois meses de salário atrasado, automaticamente o meu futebol começou a cair. Isso não aconteceu só no Flamengo. Em outros clubes que passei e não recebia, meu rendimento não saía. Eu nunca tive psicológico para isso, era uma coisa que poderia ter trabalhado um pouco melhor. Quando falo que me arrependi, não foi por sair do Flamengo. Se fosse Palmeiras, Corinthians, também teria me arrependido”.
Ainda hoje, Minhoca é lembrado por parte da torcida rubro-negra como um dos camisas 10 menos expressivos da história recente do clube. Ele admite que a cobrança existia, mas tenta levar a situação com leveza. “Algumas pessoas me mandam essas comparações, essa zoeira, e confesso que peguei um Flamengo que não tem como comparar com o de hoje”.
Questionado se teria espaço no elenco atual do Flamengo, Minhoca foi direto: “Na função que fazia, o que me vem à cabeça hoje é o Arrascaeta. Não teria espaço”.
Agora aos 43 anos, o ex-jogador vive sua primeira experiência como técnico. No comando do União Luziense, equipe que soma três empates e uma derrota no estadual, ele tenta aplicar o conhecimento adquirido ao longo da carreira, mesmo sem formação técnica formal. “Nunca tive a pretensão de ser treinador, nunca fiz curso. O conhecimento que tenho é dos anos que tive como jogador”.
Aliás, apesar de ter sido revelado pelo Cruzeiro, Minhoca nunca escondeu o carinho pelo Atlético-MG, rival histórico do clube celeste. “Acho que torço meio a meio. Passei tanto tempo no Cruzeiro que chorei quando foi rebaixado. Mas chorei também quando o Atlético ganhou a Libertadores”.
Atualmente, Minhoca afirma estar focado em buscar o acesso com o União Luziense, embora mantenha os pés no chão quanto ao futuro na nova função. Ele reconhece que ainda está se adaptando ao cargo, mas demonstra entusiasmo com o desafio. “Está sendo muito proveitoso. O meu objetivo é colocar esse clube na primeira divisão do Campeonato Mineiro” .
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