A declaração de Eric Faria direcionada ao Flamengo de Filipe Luís

O Flamengo venceu o Corinthians por 2 a 1, de virada, na Neo Química Arena, no domingo (28 de setembro), pela 25ª rodada do Brasileirão. Com o resultado fora de casa, o time de Filipe Luís lidera o campeonato com 54 pontos. A atuação teve dois tempos distintos.

No início, a equipe se mostrou desconexa. Em 40 minutos, o Flamengo finalizou uma vez, para fora, contra dez finalizações do Corinthians, segundo a análise. Carrascal foi novidade entre os titulares e cresceu no jogo.

Mesmo com o gol de Yuri Alberto no primeiro minuto da etapa final, o Flamengo manteve a evolução. Arrascaeta empatou aos 9 minutos, após triangulação com Samuel Lino e Carrascal. Depois, Luiz Araújo virou aos 41, em jogada iniciada por Plata e Carrascal. O Corinthians só acertou mais um chute no alvo, e Rossi espalmou a batida de Vitinho.

O histórico recente pesa no clássico. Ao todo, são 125 jogos, com 55 vitórias do Flamengo, 45 do Corinthians e 25 empates. Nos últimos dez duelos, o Flamengo venceu cinco, perdeu dois e empatou três. No primeiro turno, aplicou 4 a 0 no Maracanã. Em mata-matas, o Flamengo eliminou o Corinthians nas quartas da Libertadores de 2022 e nas semifinais de 2024, além de vencer a decisão da Copa do Brasil de 2022.

Para o jornalista Eric Faria, o banco de reservas do Flamengo tem influenciado a diferença entre as equipes, inclusive na virada de domingo.

“Então, assim, é um domínio que tem a ver muito também com o poderio hoje do banco de reservas, né? O Filipe foi mexendo, foram entrando uns caras que decidiram o jogo. E o Dorival olhava pro banco e não tinha muito o que fazer, não. O Corinthians foi piorando com as alterações. Mas o Flamengo foi melhorando.”

Filipe Luís valorizou a correção no posicionamento e na pressão após o intervalo.

“A frustração por não poder recuperar a bola fazia com que nossa posse também fosse ruim por erros técnicos, erros individuais, pela perna pesada, pelo desgaste de correr para trás. A partir da correção, passamos a controlar melhor e, nos últimos minutos, fomos melhor do que quando começamos”.