wallace Yan pelo Flamengo (Foto: Gilvan Souza/Flamengo)
Principais do dia: o Flamengo intensificou o suporte psicológico ao jovem Wallace Yan após a expulsão contra o Bahia; o presidente Bap reforçou que o projeto do estádio próprio avança sem abrir mão de modernizar o Maracanã, que ele quer ver como o “Wembley do Rio”; e a base rubro‑negra voltou aos holofotes com um retrospecto de protagonistas na Champions League, de Vinícius Júnior a Júlio César, Sávio e Adriano.
Após a expulsão com 10 minutos em campo na derrota para o Bahia e a consequente multa, Wallace Yan passou a ser acompanhado de perto pelo coach Cleiton Carvalho, conhecido por trabalhos com Luiz Henrique (ex-Botafogo, hoje no Zenit) e Artur, além dos rubro-negros da base Joshua e Pedro Leão. A prioridade é fortalecer o preparo mental do meia-atacante, oferecendo uma estrutura diária de apoio e foco no controle emocional dentro de campo.
“Eu costumo dizer que entrego minha vida para o atleta 24 horas. Continuo com o Luiz Henrique e hoje converso com ele de maneira online, procuro ter um feedback para saber como foi o dia e como andam as metas. A mesma coisa vai ser feita com o Wallace, sendo que vou estar mais próximo dele no dia a dia. Serei um ponto de apoio”.
“Se não tiver um treino para lidar com essas situações, ele só vai reagindo. O objetivo é fazer o atleta ter consciência das emoções e controlá-las. É sobre transformar energia em equilíbrio”.
O movimento ocorre após episódios que chamaram a atenção pelo temperamento do atacante, incluindo a eliminação para o Atlético-MG na Copa do Brasil. A iniciativa mira reduzir riscos de novas recaídas em momentos decisivos e transformar a competitividade do atleta em desempenho consistente, com rotina de metas, feedbacks constantes e acompanhamento presencial.
O Flamengo mantém o plano do estádio no Gasômetro — projetado para 72 mil lugares, com investimento revisado de R$ 2,2 bilhões e entrega prevista para 2036 — enquanto atua para modernizar serviços e a experiência no Maracanã. A execução depende da retirada da estrutura da Naturgy e da descontaminação do terreno, o que impede a conclusão antes de 2034; o financiamento será com recursos do clube.
“O Maracanã tem que ser o Wembley do Rio de Janeiro. O Wembley é histórico, é de 32 anos atrás. As pessoas falavam “Vamos derrubar o Wembley, não tem finalidade, é velho”. Arquitetonicamente falando, não era dos estádios mais bonitos. Uma situação muito inferior à que o Maracanã tem. O Maracanã é uma marca que tem algo a mais.”
No horizonte, a convivência entre um estádio próprio rubro‑negro e um Maracanã atualizado passa por decisões regulatórias e de mercado: a concessão atual vai até 2044, e a viabilidade de transformar o Templo do futebol carioca em um “Wembley do Rio” pressupõe que o Fluminense tenha alternativa — seja arena própria ou uma parceria que garanta calendário e sustentabilidade.
“O fato de o Flamengo sonhar em construir um estádio não é excludente em relação a você fazer a experiência do Maracanã ser cada dia melhor. Então nós temos trabalhado nesse processo, você está certíssimo quando a gente fala do conjunto de serviços que você pode ter no Maracanã. Nós temos melhorado a experiência de quem vai lá.”
A força formadora do Flamengo segue projetando talentos para o topo do futebol europeu. Do Ninho do Urubu para os grandes palcos, a lista de protagonistas na Champions League comprova a capacidade do clube em desenvolver jogadores prontos para decisões, alto nível técnico e mentalidade vencedora.
Vinícius Júnior tornou‑se o símbolo recente dessa excelência: revelado em 2017, decidiu as finais de 2022 e 2024 pelo Real Madrid — marcando em ambas — e foi eleito o melhor jogador do mundo pela FIFA aos 24 anos. O atacante encarna a nova geração rubro‑negra que domina cenário e narrativa no continente.
A herança também passa por Júlio César, muralha da Inter no título de 2009/10, e por Sávio, tricampeão europeu com o Real Madrid nas edições de 1997/98, 1999/00 e 2001/02. São trajetórias que consolidam a ideia de que a base rubro‑negra exporta talento pronto para competir no mais alto nível.
Outros nomes reforçam o impacto: Adriano brilhou em 2004/05 com sete gols em sete jogos pela Inter; Juan, zagueiro goleador, marcou por Bayer Leverkusen e Roma; Felipe Melo foi destaque no Galatasaray em 2013/14; e Renato Augusto foi titular no Leverkusen em 2011/12. Antes deles, lendas como Zico, Júnior e Adílio — ainda que sem Champions — pavimentaram a cultura de excelência que hoje rende protagonismo internacional.
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