Escudo do Palmeiras (Foto Reprodução/Instagram)
A arbitragem nos jogos do Palmeiras voltou a ser alvo de questionamentos, após a repercussão de um vídeo que compila diversas jogadas polêmicas envolvendo o goleiro Weverton. A gravação, que ganhou notoriedade nas redes sociais nos últimos dias, destaca lances em que o árbitro de vídeo (VAR) não recomendou revisão, mesmo diante de ações consideradas graves por parte do camisa 21 alviverde.
O conteúdo audiovisual apresenta pelo menos cinco momentos distintos em que o goleiro do Palmeiras protagoniza choques, soladas e entradas fora do tempo da bola. Um dos lances mostra Weverton atingindo o rosto de um adversário com o braço, enquanto em outra jogada, ele derruba um jogador fora da área ao tentar interceptar a bola. Em nenhum dos casos, houve recomendação para revisão ou punição por parte da arbitragem de vídeo.
Essas imagens voltam à tona num momento em que o clube do Palestra Itália está no centro de discussões acaloradas sobre decisões controversas da arbitragem. O clássico entre São Paulo e Palmeiras, disputado no domingo (5), pela 27ª rodada do Brasileirão, intensificou o debate. O árbitro Ramon Abatti Abel foi afastado após o jogo, marcado por decisões contestadas, como a não marcação de um pênalti em Tapia e a ausência de cartão vermelho para Andreas Pereira.
Apesar das reclamações, a diretoria do Palmeiras também reagiu com firmeza. Em nota oficial, o clube acusou rivais de exercerem “pressão descomunal” com o intuito de “instaurar o caos” no Campeonato Brasileiro. O comunicado também destacou que o Alviverde defende a profissionalização da arbitragem e investimentos em tecnologia, embora critique o que chamou de “narrativas hipócritas” criadas após a partida.
“É demasiado cômodo creditar a uma decisão do árbitro – e somente a ela – uma virada épica, conquistada com o gosto do suor e três gols anotados em um intervalo de 19 minutos”, diz um trecho da nota divulgada pelo clube.
No caso específico dos lances com Weverton, as críticas se concentram na recorrência de contatos físicos não punidos. A ausência de ações do VAR nessas jogadas alimenta a percepção de tratamento desigual entre os clubes. A divulgação dos vídeos amplificou a insatisfação de torcedores, que cobram transparência e critérios mais consistentes da arbitragem brasileira.
Enquanto isso, a Confederação Brasileira de Futebol segue sob pressão. A liberação dos áudios do VAR após o clássico foi uma tentativa de amenizar os ânimos, mas acabou revelando argumentos técnicos frágeis e decisões discutíveis por parte da equipe de arbitragem.
Por fim, embora os vídeos que circulam nas redes sociais não representem provas formais, eles reforçam o debate sobre a atuação do VAR no futebol brasileiro. Afinal, a repetição de lances ignorados levanta dúvidas sobre a imparcialidade e a eficácia do sistema.
Clima de decisão no Maracanã: às vésperas do duelo entre líder e vice do Brasileirão,…
Resumo do dia: O Flamengo acelera o planejamento do elenco para 2026, reavalia opções no…
Após a saída de Rosana Augusto anunciada na quinta-feira (16 de outubro), o Flamengo virou…
A Globo enfrentou críticas após o Upfront 2026, realizado na segunda-feira (13 de outubro), por…
Num dia movimentado no noticiário rubro‑negro, o Flamengo promoveu mudança no comando do futebol feminino…
As principais do dia passam por três frentes: o avanço da negociação para o retorno…