Jorge Carrascal marca primeiro gol pelo Flamengo (Foto: Gilvan de Souz/CRF)
No giro de hoje: Reinaldo abriu bastidores de uma negociação que quase o levou ao Flamengo e relembrou pressões políticas no auge de sua carreira; no Maracanã, o Flamengo venceu o Palmeiras, igualou a pontuação no Brasileirão e Filipe Luís explicou a ausência de Nico De La Cruz enquanto mira a semifinal da Libertadores; e Jorge Carrascal segue em ascensão, com relatos de como um vestiário mais hispanofalante acelerou sua adaptação.
No episódio #14 do Penido’s Podcast, gravado nesta segunda-feira (20), Reinaldo revisitou um capítulo sensível de sua trajetória: as conversas avançadas para defender o Flamengo no início dos anos 1980, barradas pela diretoria do Atlético-MG. O ex-atacante contextualizou o cenário, marcado por embates pesados entre os clubes — do Brasileiro de 1980 à Libertadores de 1981 — e lembrou que a antiga Lei do Passe limitava a autonomia do jogador, concentrando decisões nas mãos dos dirigentes.
“Todo jogador gostaria de jogar no Flamengo. Eu tive a oportunidade, logo depois, em 1981. O Paulo Dantas, que era diretor do Flamengo, já tinha conversado comigo. Já estava tudo encaminhado, até acertado, mas o Atlético não quis liberar”.
Na mesma conversa, Reinaldo relatou ter sido alvo de perseguição durante a ditadura militar. Segundo ele, interferências de autoridades o tiraram da final do Brasileiro de 1977, contra o São Paulo, no Mineirão — um episódio que, até hoje, alimenta debates sobre a influência política no futebol da época. Ídolo máximo do Atlético, o “Rei” encerrou a carreira no clube com 255 gols em 475 partidas, marca que o mantém como maior artilheiro da história alvinegra.
“Eu fui artilheiro e bati recorde. Fiz gol em todos os jogos — e mesmo assim, não me deixaram jogar a final”.
O Flamengo venceu o Palmeiras por 3 a 2 no Maracanã no domingo (19) e alcançou o rival na tabela do Brasileirão. A noite, no entanto, também ficou marcada pela ausência de Nico De La Cruz entre os relacionados. Após a partida, Filipe Luís disse que se tratou de opção técnica, ligada à necessidade de treinos após o revés por 1 a 0 para o Bahia, em Salvador.
“Ele ficou sem treinar no período agora, depois do jogo do Bahia. Para mim, o Nico sempre performa do nível que todo mundo conhece quando ele tem uma sequência de treinamentos”.
“Então, eu preciso que ele tenha essa sequência, que ele pegue ritmo de treinos e minutos de treino com toda a equipe para que ele esteja no nível que todos conhecemos”.
O foco agora é a Libertadores: o Flamengo recebe o Racing, da Argentina, nesta quarta-feira (22), às 21h30, pelo jogo de ida da semifinal. O treino desta terça (21) encerra a preparação e baliza a decisão sobre a volta de De La Cruz — a comissão só o relaciona quando ele cumpre a carga de atividades com o grupo ao longo da semana. Contratado no início de 2024 por cerca de R$ 77 milhões junto ao River Plate, o uruguaio tem vínculo até junho de 2028 e soma 67 jogos, três gols e seis assistências pelo clube.
Contratado em agosto, Jorge Carrascal vive rápida curva de ascensão no Flamengo: em 11 jogos, já soma quatro assistências e um gol. A adaptação veloz reforça um ambiente interno favorável, em um elenco que briga por vaga na final da Libertadores e permanece na disputa pelo título brasileiro. O desempenho tem chamado a atenção por unir intensidade em campo e entrosamento fora dele.
“Hoje, para um jogador estrangeiro de língua espanhola, se adaptar ao Flamengo é muito fácil. Eles já são uma parte expressiva do grupo”.
Nos bastidores, relatos apontam um vestiário leve, com um núcleo de hispanofalantes que facilita a comunicação e acelera vínculos, especialmente entre quem chegou em períodos próximos. Descrito como extrovertido e bem-humorado, Carrascal se enturmou rapidamente e já circula com naturalidade. Suspenso pelo cartão amarelo contra o Palmeiras, ele não enfrenta o Fortaleza no sábado (25), às 19h30, na Arena Castelão; antes, o Fla encara o Racing nesta quarta (22), às 21h30, no Maracanã.
“O grupo é muito leve, como o próprio Carrascal falou em coletiva. É um ambiente muito bom. A acolhida fica mais fácil. Se tivesse hostilidade, seria difícil”.
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