escudo do Racing (Foto: Reprodução/Instagram Racing)
O Maracanã recebe Flamengo x Racing nesta quarta-feira (22 de outubro), às 21h30 (horário de Brasília), pela ida da semifinal da Libertadores. Entre os torcedores, um nome chama atenção: Alejo Ciganotto, argentino de 23 anos.
Ele saiu de San Martín em 4 de outubro e percorreu cerca de 2.650 quilômetros a pé e de carona. Chegou ao Rio na sexta-feira (17 de outubro), após 13 dias na estrada. Em outras viagens, somou 15.250 quilômetros, passando por Fortaleza, Colômbia e Uruguai.
Com pouco dinheiro, o torcedor se mobilizou com rifa e doações para bancar a missão. Ele detalhou como reuniu os recursos e iniciou o trajeto.
“Eu saí da minha casa com aproximadamente US$ 50 (cerca de R$ 270) e uma rifa com 100 números para vender, que foram outros US$ 150 (R$ 800) que pude gerar com isso, além de algumas doações que recebi durante o caminho de pessoas que me falaram que era para me ajudar a seguir com a missão”.
Depois, Alejo descreveu como transformou as caminhadas em um ritual ao longo das competições recentes. O roteiro inclui Chile, Curitiba, São Paulo, Paraguai e outras paradas.
“Eu já fui andando a nove jogos do Racing. O primeiro foi na Copa Sul-Americana no ano passado. Nas oitavas de final, no Chile. Nas quartas, contra o Athletico-PR e, quando passou, fui a pé e pegando carona contra o Corinthians, na semi. Na final, fiz isso de novo para o Paraguai quando fomos campeões”.
Ele também avaliou o desafio diante do Flamengo, cita nomes do elenco rubro-negro e arrisca o placar dos dois confrontos. O respeito ao adversário é declarado.
“Respeito muito o Flamengo. Eles têm o maior orçamento e o melhor estádio do Brasil. Depois do estádio do Racing, é o melhor da América do Sul. Vai ser muito difícil (enfrentá-los). É uma equipe que tem Jorginho, Saúl, Bruno Henrique, Rossi que é um bom goleiro. Emerson Royal e Alex Sandro nas laterais. Sem falar do Samuel Lino, que estava no Atlético de Madrid. Meu palpite? Vai ser 1 a 1 no Maracanã e 2 a 1 no estádio do Racing”.
Além do esforço financeiro, Alejo relata apoio de torcedores de vários clubes e seguidores nas redes. Ele afirma que até rivais ajudam em sua jornada.
“Recebo ajuda de todos: torcedores e meus seguidores nas redes sociais. Mas também torcedores do Boca Juniors, River Plate e até do Independiente, rival do Racing, às vezes me ajudam. É muito louco isso”.
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