Flamengo

A declaração de Filipe Luís sobre jogar com falso 9 contra o Racing: “Ainda temos que…”

A ausência de Pedro na partida contra o Fortaleza levou o técnico Filipe Luís a voltar a utilizar Bruno Henrique como centroavante, mas o rendimento da equipe ficou aquém do esperado. Com o revés por 1 a 0 no Castelão, o Flamengo desperdiçou a chance de assumir a liderança do Brasileirão, mesmo com o adversário ocupando uma das últimas posições na tabela.

O treinador justificou a escolha por Bruno Henrique como referência ofensiva ao destacar a necessidade da equipe diante da lesão de Pedro. Segundo ele, o atacante já havia manifestado preferência por atuar em outra função, mas se colocou à disposição para ajudar:

“O Bruno me falou há umas semanas que se sentia mais confortável jogando em outra posição, mas que estaria à disposição para ajudar sempre que eu precisasse. […] Hoje, entendi que a equipe precisa do Bruno Henrique de 9 e ele se colocou à disposição”.

Essa tentativa, contudo, não se converteu em bom desempenho. O Flamengo teve dificuldades desde o início da partida, sofreu o gol logo aos 11 minutos e não demonstrou reação consistente. Filipe Luís reconheceu a queda de rendimento, sobretudo no primeiro tempo, e apontou falhas técnicas como determinantes para o resultado. “Realmente fizemos um primeiro tempo muito abaixo tecnicamente, cometemos erros que não costumamos cometer”, declarou o treinador.

Enquanto isso, o próximo compromisso pela Libertadores exige atenção máxima. O Flamengo enfrentará novamente o Racing, desta vez em Avellaneda, na quarta-feira (29), às 21h30 (horário de Brasília), e tem a vantagem do empate após vencer o jogo de ida por 1 a 0 no Maracanã. A preparação para essa decisão vem sendo cuidadosamente planejada, especialmente após o desempenho instável no Castelão.

Questionado sobre a possibilidade de utilizar um falso 9 contra os argentinos, Filipe Luís preferiu adotar cautela. “Ainda temos que preparar o jogo, temos que estudar bem o que aconteceu no último jogo e o que pode acontecer no próximo. O Racing é um time que joga praticamente da mesma forma sempre. Isso nos dá certas pistas, mas eu só defino o time mais perto quando eu tiver o plano de jogo montado”.

O treinador ainda reforçou que cada adversário apresenta desafios específicos, o que influencia diretamente nas decisões táticas. Apesar de reconhecer o desgaste físico e emocional da sequência de partidas, Filipe destacou a importância de absorver rapidamente os erros para chegar com força máxima ao confronto decisivo na Argentina.

Assim, o momento é de reflexão e ajustes. A derrota no Brasileirão serviu de alerta, sobretudo quanto às alternativas ofensivas na ausência de Pedro. Com o confronto mais importante da temporada se aproximando, o Flamengo tenta reencontrar seu equilíbrio tático a fim de confirmar a vaga na final continental.


Paula Silva

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