Flamengo

PVC pede desculpas após declaração sobre José Boto, do Flamengo

A polêmica envolvendo o jornalista Paulo Vinícius Coelho (PVC) e o diretor de futebol do Flamengo, José Boto, ganhou um novo capítulo com a retratação pública do comentarista. Após ser criticado por suas declarações em um programa esportivo, PVC admitiu ter ultrapassado o tom e pediu desculpas de forma direta e ao vivo.

Inicialmente, o jornalista havia rebatido falas de Boto após a vitória do Flamengo sobre o Palmeiras por 3 a 2, no Maracanã. Na ocasião, o dirigente rubro-negro ironizou as reclamações da equipe paulista sobre a arbitragem, dizendo que “não estão habituados a não ser ajudados”. A resposta provocou forte reação de PVC, que classificou o comportamento de Boto como “irresponsável” durante uma participação na UOL.

Entretanto, diante da repercussão negativa e de acusações de ter cometido xenofobia ao imitar o sotaque português de Boto, PVC buscou se explicar. Ele afirmou que o tom adotado foi exagerado, mesmo que mantenha o conteúdo de sua crítica. “Acho que exagerei na questão do Boto na segunda-feira. O conteúdo, eu nem acho, mas no tom, acho que sim. Então, desculpe pelo tom”, declarou o jornalista ao vivo no programa ‘De Primeira’.

Além do pedido de desculpas verbal, PVC utilizou sua coluna para rebater as acusações feitas pelo Flamengo. No texto, ele negou qualquer tentativa de vincular o dirigente ao escândalo do “Apito Dourado”, reforçando que a menção ao contexto português foi apenas para ilustrar o ambiente de tensão vivenciado na época em que Boto atuava no Benfica.

Quanto à imitação do sotaque, o jornalista recorreu à sua própria origem para contextualizar a fala. “Estou a falar com José Boto, como falava com meu avô”, escreveu PVC. Em seguida, afirmou sentir “imenso orgulho” de sua herança portuguesa e manifestou desejo de que Boto compreendesse o contexto da brincadeira. “Espero que José Boto possa também ter a compreensão deste orgulho”.

O Flamengo, por sua vez, divulgou uma nota em que demonstrou insatisfação com o que considerou um tom desrespeitoso. O clube apontou dois aspectos principais: a insinuação sobre o escândalo no futebol europeu e a imitação do sotaque, que, segundo a diretoria, pode ser interpretada como xenofobia, mesmo sem intenção explícita.

Apesar da tensão gerada, a retratação de PVC contribuiu para atenuar o clima entre as partes. O episódio evidencia a importância do cuidado na forma como críticas são conduzidas no ambiente esportivo, sobretudo quando envolvem figuras públicas e temas sensíveis.

Redação

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