A comemoração de Bruno Henrique após marcar um gol no jogo entre Atlético-MG x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro 2024
o atacante Bruno Henrique teve seu julgamento concluído na quinta-feira (13 de novembro), no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). O caso estava relacionado à suspeita de manipulação em apostas esportivas, em decorrência de um cartão amarelo recebido durante partida contra o Santos, pelo Campeonato Brasileiro de 2023.
Anteriormente, o jogador havia sido condenado a 12 partidas de suspensão e multa de R$ 60 mil, sob o argumento de que teria forçado o cartão com a intenção de favorecer apostadores. Contudo, o Flamengo obteve efeito suspensivo e o atleta continuou atuando normalmente enquanto o recurso era avaliado.
O novo julgamento, que teve início às 15 horas (horário de Brasília), durou pouco mais de duas horas e terminou com seis votos favoráveis à aplicação de uma penalidade mais branda. Dessa forma, Bruno Henrique foi absolvido das acusações ligadas a fraude e manipulação de resultado, sendo enquadrado apenas no artigo 191 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata do descumprimento de regulamentos. A punição foi uma multa de R$ 100 mil, valor máximo previsto nesse artigo.
Segundo o relator Sérgio Furtado Filho, “o acervo não demonstra que Bruno Henrique tenha atuado de maneira deliberada para alterar o resultado da partida”. O entendimento majoritário no tribunal foi de que não havia provas suficientes que comprovassem o envolvimento direto do jogador em qualquer esquema de apostas ilícitas.
A defesa do atleta, conduzida pelos advogados Alexandre Vitorino e Michel Assef Filho, sustentou que Bruno Henrique jamais teve a intenção de prejudicar o Flamengo. A argumentação foi reforçada por mensagens obtidas pela Polícia Federal, nas quais o atleta teria repreendido o irmão, Wander, após ser informado sobre possíveis apostas relacionadas ao cartão amarelo. Para a defesa, isso comprovaria que Bruno não participou ativamente da ação suspeita.
O auditor Marco Aurélio Choy também destacou que o caso não se enquadrava nas condições mais graves de manipulação, como as investigadas na Operação Penalidade Máxima. Conforme explicou, a conduta do atacante se limitou ao compartilhamento de informações internas, o que justificaria a pena administrativa.
Por outro lado, o vice-presidente do STJD, Maxwell Vieira, foi um dos três auditores que votaram por manter a condenação anterior. Ele argumentou que as mensagens trocadas entre Bruno e o irmão configurariam uma tentativa de influenciar ilegalmente o mercado de apostas. Apesar disso, sua posição acabou vencida.
Durante o julgamento, o presidente do tribunal, Luis Otávio Veríssimo, afirmou que “o que não pode é o atleta individualmente tomar a decisão à revelia do entendimento do clube e comunicar ao mercado”. Ele também reforçou que, nesse caso específico, a postura do Flamengo foi determinante para o afastamento de sanções mais severas.
Com a decisão definitiva do STJD, o atacante está liberado para continuar defendendo o Flamengo nas competições em andamento, sem qualquer impedimento disciplinar.
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