Leila Pereira em coletiva - Foto: Cesar Greco/Palmeiras
Durante o CBF Summit Academy, realizado na quarta-feira (26), Palmeiras e Flamengo colocaram de lado as recentes divergências institucionais para adotar um tom conciliador. Os presidentes dos clubes, Leila Pereira e Luiz Eduardo Baptista, dividiram o palco e demonstraram respeito mútuo às vésperas da final da Libertadores, marcada para sábado (29), às 18h (horário de Brasília), em Lima.
O encontro representou uma pausa simbólica nas tensões recentes envolvendo os clubes, especialmente após o processo movido pelo Flamengo contra os membros da Libra. Apesar da rivalidade, Leila e Bap trocaram elogios, principalmente em relação à gestão esportiva de cada clube. Leila descreveu o momento como uma oportunidade para exaltar o trabalho bem-sucedido das duas diretorias.
“São os dois clubes mais bem administrados do futebol sul-americano. Tenho certeza de que os torcedores vão presenciar um grande espetáculo”, declarou a presidente do Palmeiras ao cumprimentar o dirigente rival.
Em meio à preparação para a decisão continental, Leila também tratou de reafirmar publicamente sua confiança no trabalho de Abel Ferreira. Apesar da recente derrota para o Grêmio no Brasileirão e da pressão de parte da torcida, a dirigente assegurou a permanência da atual comissão técnica até o fim de seu mandato.
“Independentemente do resultado [da Libertadores], desejo a continuidade do Abel e do diretor de futebol até dezembro de 2027, quando se encerra o meu mandato”, afirmou.
Ainda sobre a postura diante das críticas internas, Leila fez questão de pontuar sua maneira de conduzir o clube, diferenciando emoção de gestão racional. “A paixão nunca me tira a razão. Me irrita muito o torcedor querer se mostrar mais do que outro. Demonstro meu amor pelo Palmeiras com respeito”, comentou a dirigente, reforçando que sua trajetória no setor financeiro molda sua atuação no comando do futebol.
“Não sou uma dirigente raiz. Sou racional, sei quando as coisas não estão indo bem. Nunca perco, ou ganho ou aprendo. E quando aprendo, não erro de novo”, acrescentou.
Além das declarações sobre a gestão interna, Leila também defendeu a implementação do fair play financeiro, prevista para 2026. Ela destacou a necessidade de regras mais rígidas para garantir a equidade entre os clubes. “Jamais me comprometo com o que não posso cumprir. Quando me tornei presidente, decidi que o futebol não ia tirar minha credibilidade. É injusto disputar com clubes que não pagam ninguém e ainda ganham campeonatos”, afirmou.
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