O Observatório do Futebol (CIES) divulgou nesta quarta-feira (17) um ranking com os 100 elencos mais caros do mundo. A curiosidade é que a lista comporta três equipes brasileiras: Flamengo, Palmeiras e Botafogo.
O Flamengo aparece como o clube brasileiro mais bem posicionado, ocupando a 54ª colocação, avaliado em 192 milhões de euros (cerca de R$ 1,2 bilhão). Em seguida, o Palmeiras surge na 63ª posição com um grupo estimado em R$ 1,1 bilhão.
Já o Botafogo figura no 73º lugar, com investimento de R$ 766 milhões na formação do plantel atual.
Clubes brasileiros na janela
A pesquisa considera os valores gastos com transferências para a montagem dos elencos. No caso dos brasileiros, os clubes reforçaram seus plantéis ao longo das últimas janelas com contratações de impacto.
O Flamengo, por exemplo, contratou Samuel Lino, Saúl, Emerson Royal, Carrascal e Jorginho. Já o Palmeiras investiu em Andreas Pereira, Khellven, Jefté, Carlos Miguel e Ramón Sosa.
O Botafogo liderou em número de reforços, com 11 nomes entre as duas últimas janelas, incluindo Arthur Cabral, Joaquín Correa e Wendel.
Chelsea lidera e Inglaterra domina o ranking
O Chelsea ocupa o topo da lista com um elenco avaliado em 1,314 bilhão de euros, o que corresponde a R$ 8,25 bilhões. Manchester City (R$ 7,08 bilhões) e Manchester United (R$ 6,72 bilhões) completam o pódio.
O domínio inglês se reflete nas sete primeiras colocações do levantamento, com Liverpool, Arsenal e Tottenham entre os mais gastadores.
O ranking também destaca o Al-Hilal, da Arábia Saudita, como o clube fora da Europa com maior valor de mercado. A equipe saudita figura na 19ª posição, com 451 milhões de euros (R$ 2,8 bilhões) investidos.
Investimento global em alta
Ainda segundo o relatório do CIES, os 100 clubes listados aumentaram em 12% o valor investido em transferências em comparação ao mesmo período do ano anterior. A edição número 513 do boletim semanal da entidade foi responsável pela divulgação dos dados atualizados nesta quarta-feira (17).
O estudo reforça o impacto financeiro do futebol de elite, mesmo fora do eixo europeu, e posiciona os clubes brasileiros entre os que mais investem globalmente na composição de seus elencos.