A SAF do Atlético-MG trabalha para atrair um investidor estrangeiro, prioridade admitida por Rubens Menin. O movimento ocorre após mudança societária aprovada no Conselho Deliberativo, que revisou a cláusula anti-diluição. A prioridade por capital externo foi citada pelo empresário ao tratar do tema.
A mudança permite reduzir a participação da Associação, hoje em 25%, caso haja novo investimento, sob condições definidas. Segundo a avaliação apresentada, abrir espaço para um investidor estrangeiro pode trazer capital fresco, sem vender participações já existentes, preservando parte da autonomia do clube.
Entretanto, Menin evitou cravar prazos. Ele deixou em aberto o ritmo da negociação. “Pode ter ou não ter. Não tem nada definido (sobre receber um aporte em 2025). Não vou ser leviano de falar uma informação que não seria verdadeira. Não tem prazo.”
Além disso, ele disse que um investidor estrangeiro é necessário para movimentar a economia do Galo. Ele também afirmou que há conversas em andamento. A fala reforçou que o alvo é um parceiro de fora do país.
“Lógico que tem conversas. É o que a gente quer (um investidor estrangeiro). É um estrangeiro.”
Menin também fez uma promessa sobre a Sociedade Anônima do Futebol do Atlético e abordou as condições da empresa, assunto que tem gerado preocupação nos torcedores.
“A SAF é uma empresa que vai sobreviver. O que a gente quer é que o Atlético cresça mais rápido. Em vez de o aporte demorar mais e ter mais dificuldade, que ele venha e que a gente faça isso de forma mais rápida. Mas a SAF não vai quebrar não, de forma alguma”, garantiu.
Já sobre sua participação, o empresário avaliou que não precisa vender sua fatia. Ele enfatizou que o foco é um aporte primário na SAF. Com isso, novos recursos entram no clube sem necessidade de vender participações já existentes.
“Se eu vender a minha parte, eu não estou aumentando do Atlético. O investimento tem que ser primário.”
Aliás, Menin fez outras declarações favoráveis ao investimento no time. A revisão permite reduzir a fatia da Associação, hoje em 25%, em caso de novo aporte, sob condições. Não há prazo anunciado para 2025, conforme o próprio Menin. Ainda não há nenhuma informação oficialmente confirmada.