Invicto há três jogos, o Santos abriu quatro pontos para a zona de rebaixamento do Brasileirão e volta as atenções ao Red Bull Bragantino. O duelo está marcado para domingo, às 18h30 (horário de Brasília), pela 25ª rodada.
Já na reapresentação após a vitória no San-São, Willian Arão treinou com o grupo sem limitações nesta terça-feira (23 de setembro). Juan Pablo Vojvoda escalou João Schmidt, Zé Rafael e Victor Hugo no último fim de semana, mas não repetirá a formação: Victor Hugo sofreu lesão muscular no adutor da coxa direita e o clube não informou prazo. Barreal foi o substituto na partida anterior.
Depois de estrear pelo Santos em 16 de julho, contra o Flamengo, Arão não voltou a atuar. O volante perdeu dez jogos em sequência e busca retomar espaço sob Vojvoda.
Além disso, o Departamento Médico do Santos informou que Arão teve lesão no músculo sóleo da panturrilha direita. Ele chegou a ser liberado para enfrentar o Flamengo, voltou a sentir dores e exames apontaram persistência do edema. Segundo o coordenador Rodrigo Zogaib, a lesão é pequena, envolve um músculo essencial para a movimentação, e o atleta não tinha histórico de problemas musculares. Neymar, por sua vez, realiza trabalho individualizado na academia após lesão de grau 2 no quadríceps da coxa direita.
Em entrevista coletiva no início do mês, o executivo de futebol Alexandre Mattos saiu em defesa do volante e relatou a atuação dele nos bastidores do elenco.
— O próprio Willian Arão está muito incomodado de ainda não ter conseguido contribuir, mas temos confiança enorme. Ele vem contribuindo no vestiário. Um bastidor do último jogo. O retorno do Zé Ivaldo, o Arão pegou ele no vestiário por 10 ou 15 minutos para conversar. Tenho certeza que ajudou muito na questão de confiança do Zé Ivaldo. Tenho certeza que ele vai nos ajudar bastante, está quase pronto, é uma questão médica. Não é nada grave, mas é uma coisa que vem incomodando — disse.
Na mesma resposta, Mattos negou qualquer possibilidade de rescisão e reforçou a confiança no jogador e no departamento médico.
— Absolutamente, não (chance de rescisão). É um atleta que confiamos, que mostra no dia a dia o seu desejo de contribuir. Está incomodado. Um jogador vitorioso, profissional, que tem caráter. Ele quer ajudar. Não veio só para receber salário. Veio para contribuir. Acreditamos e confiamos nele. Temos confiança no departamento médico que as coisas vão caminhar bem. Previsão é que ele esteja o mais rápido possível disponível no campo para treinar. Ele está se doando muito. Tenho certeza que vai contribuir e vai fazer de tudo para dar felicidade ao torcedor jogando futebol — completou.