O Bahia perdeu para o Vasco por 3 a 1 no jogo atrasado da 16ª rodada do Campeonato Brasileiro, em São Januário, na noite desta quarta-feira (24 de setembro). A equipe tentava encostar no G-4, mas saiu derrotada após sofrer a virada.
Após a partida, o técnico Rogério Ceni questionou os critérios adotados pela equipe de arbitragem e citou lances com Juba, Gilberto e David.
“O que deixa a gente um pouco confuso são os critérios. No lance do Jean, não sei se pega, não é uma cotovelada, ele gira o corpo. E no lance do Juba, com um minuto e meio, que o volante deles vai com a mão na cara de Juba? E no lance de David, pré-escanteio, que o Gilberto está atrás dele, ele vira e dá uma mãozada?”, iniciou, antes de prosseguir:
“Se o Gilberto fosse dez centímetros mais baixo e pegasse no rosto, seria expulsão. Como foi no ombro… A gente já conhece a pressão que é feita na saída da arbitragem. Critérios dinstintos. Como chama o VAR no lance do Jean e do Sanabria e não chama no do Juba e do Gilberto?”, pontuou.
Em outra resposta, Ceni afirmou que a intervenção do árbitro de vídeo determinou o rumo do jogo. “Um jogo importante definido por um cara no ar-condicionado do VAR, que chama no lance que ele quer, determina uma expulsão que muda tudo”.
Ele também sustentou que o Bahia jogou em desvantagem numérica por grande parte do duelo e que o VAR beneficiou o time da casa.
“Jogar 60 minutos com um a menos aqui, e com o VAR totalmente favorável ao time da casa. As nossas são chamadas, as deles não são”.
Sanabria abriu o placar para o Tricolor. Coutinho, Puma Rodríguez e Juba, contra, marcaram para o Vasco. O árbitro expulsou Jean Lucas após revisão do VAR, aos 36 minutos do primeiro tempo. O lance foi crucial para o resultado final do jogo.
Com a derrota, o Bahia se manteve na sexta posição na tabela, com 37 pontos. O Vasco, por sua vez, respirou e subiu para a 13ª colocação, com 27.