Semifinalista da Libertadores com a LDU, após deixar Botafogo e São Paulo pelo caminho, Tiago Nunes voltou a falar sobre sua passagem pelo clube carioca. O técnico publicou um depoimento no portal ‘Coaches Voice’, antes de enfrentar o Palmeiras nas semifinais.
No depoimento, Nunes explicou por que aceitou o convite do Botafogo e citou a relação com o Grupo Eagle.
“Quando a minha etapa no futebol peruano chegou ao fim, voltar ao Brasil não era a minha ideia. Mas, no fim de 2023, recebi o convite do Botafogo. Além do orgulho de chegar a um clube tão tradicional, a oferta era irrecusável porque me disseram que eu seria um treinador do Grupo Eagle – dono de Crystal Palace, Lyon e Molenbeek“.
Ele também descreveu a tentativa de estancar a queda de desempenho e o desfecho do Brasileirão.
“Na minha ideia de internacionalizar a carreira, aquilo soou como música para os meus ouvidos. Mas não conseguimos reverter a sequência negativa que o Botafogo já vivia na reta final do Brasileirão, o título ficou com o Palmeiras, e projeto desafinou“.
Ao relembrar a saída, o treinador lamentou não ter desfrutado do elenco formado meses depois.
“A frustração de deixar o Botafogo, sem ter tido a chance de desfrutar o que se tornaria aquele elenco meses depois – foram contratados 11 jogadores após a minha saída – não podia interromper o meu projeto pessoal “.
Ele dirigiu o Botafogo entre o fim de 2023 e fevereiro de 2024. Naquele período, o time poderia levar o Brasileiro e terminou em 5º lugar. Antes, treinou o Sporting Cristal, do Peru.
O Botafogo o demitiu após a derrota no jogo de ida da segunda fase preliminar da Libertadores, contra o Aurora, na Bolívia. Depois, Fabio Matias assumiu de forma interina. No clube, somou quatro vitórias, sete empates e quatro derrotas em 15 jogos. Em seguida, dirigiu a Universidad Católica, do Chile, e assumiu a LDU em junho.