Em recuperação judicial, o Vasco fechou empréstimo de R$ 80 milhões com a Crefisa na quarta-feira (01 de outubro). O contrato foi divulgado na quinta-feira (02 de outubro).
Até 08 de junho de 2026, mudanças no controle ou na estrutura da SAF exigem autorização prévia da credora. Como clube e SAF estão em recuperação judicial, a Justiça e a Administração Judicial também precisam aprovar.
Antes de fechar com a credora, a direção cruzmaltina consultou mais de 60 instituições e recebeu cinco propostas firmes. A Crefisa foi escolhida pelas condições ofertadas e terá direito de preferência em novos financiamentos durante a vigência.
A Administração Judicial reconheceu a urgência do financiamento e cobrou um plano detalhado de uso dos recursos. Por envolver 20% da SAF como garantia, a operação depende de aval do Conselho Deliberativo.
Já a garantia são 20 mil ações ordinárias classe A, equivalentes a 20% do capital da SAF pertencentes ao CRVG. O contrato prevê 12 meses de carência, amortizações trimestrais e quitação em até 36 meses. Os recursos cobrirão salários, fornecedores estratégicos e obrigações trabalhistas e fiscais.
Em contato com o ‘ge’, o presidente Pedrinho citou o relacionamento com José Roberto Lamacchia e a oferta adicional para projetos incentivados.
“Além do empréstimo, a empresa também disponibilizou recursos para projetos incentivados da associação, em uma parceria viabilizada pelo excelente relacionamento que mantenho com o Sr. José Lamacchia. Seguimos firmes, com responsabilidade e transparência, como sempre nos comprometemos junto à torcida vascaína.”
Por fim, os 20% da SAF só seriam transferidos à credora em caso de descumprimento das condições do empréstimo. Caso contrário, permanecem com o CRVG, proprietário atual dessas ações.