Nesta sexta-feira (03 de outubro), Vasco e Prefeitura do Rio assinaram o termo definitivo que transfere o potencial construtivo de São Januário. O ato ocorreu no Palácio da Cidade e representa passo central para a reforma do estádio.
No encontro, participaram Eduardo Paes, Pedrinho, o segundo vice-presidente Renato Brito Neto, os secretários Guilherme Schleder e Gustavo Guerrante, Alexandre Isquierdo e outros dirigentes. Renato conduziu o processo.
Com a assinatura, o Vasco tem autorização para comercializar o potencial construtivo. A SOD Capital poderá exercer a opção de compra conforme o combinado. O acordo prevê cerca de 250 mil m², 90% do total, por valores em torno de R$ 500 milhões.
Em declaração, Pedrinho celebrou a formalização e agradeceu autoridades envolvidas.
“Agradeço ao prefeito Eduardo Paes, ao presidente da Câmara de vereadores, Carlo Caiado, ao Alexandre Isquierdo, todo o trabalho e a dedicação durante esse período para que pudéssemos finalmente ter a assinatura definitiva do potencial construtivo, finalizado hoje. É um marco na história do Vasco! Esperamos, o mais rapidamente possível, dar início às obras e realizar o sonho dos torcedores vascaínos”.
O potencial construtivo corresponde ao direito de construir em um terreno dentro dos limites do plano diretor da cidade. No caso do Vasco, a lei complementar autoriza transferir esse direito para áreas da Barra da Tijuca e da Zona Norte, com maior infraestrutura.
Assim, investidores compram esse direito de construir e destinam o valor à modernização do estádio. A legislação determina o investimento integral dos recursos em São Januário, em conta específica, com fiscalização da Prefeitura e do clube. A determinação impede o uso do dinheiro para dívidas ou salários.
Antes da assinatura, a Prefeitura publicou na quinta-feira (25 de setembro) o modelo do termo no Diário Oficial. Na segunda-feira (29 de setembro), o clube concluiu o envio dos documentos. O processo enfrentou atrasos por entraves burocráticos ao longo do caminho.