A Seleção Brasileira disputou mais duas rodadas de Eliminatórias da Copa neste mês de setembro e, novamente, a lista de Carlo Ancelotti não contava com Neymar. A ausência do atleta voltou a ser um dos mais assuntos mais comentários da Canarinho, e o treinador explicou o planejamento.
Em entrevista exclusiva à ESPN, o técnico detalhou seus planos para Neymar. Segundo Ancelotti, ele conversou com o jogador no Brasil, antes do jogo contra o Paraguai, em junho, na Neo Química Arena. Entretanto, ele condicionou qualquer participação à condição física do camisa 10 e reiterou que o talento do atleta já é amplamente conhecido.
Na mesma resposta, o italiano indicou que não pretende utilizá-lo aberto pelos lados. Ele defendeu que, no futebol atual, exigências físicas pesam mais para quem atua por fora. Além disso, Ancelotti disse que, para aproveitar o talento de Neymar, é fundamental que o atacante esteja bem do ponto de vista físico.
“Eu falei com ele. Ele veio ao hotel antes do jogo contra o Paraguai e falamos disso. Está tudo claro, a ideia segue a mesma. (O colocaria) como meia-atacante ou atacante, tem que jogar centralizado, não pode jogar por fora porque o futebol moderno precisa de atacantes que tenham qualidade física, é muito importante. Ele pode jogar de meia sem nenhum problema.”
Ao tratar do próprio futuro, Ancelotti afirmou que pretende seguir no cargo após 2026. Ele explicou que assinou contrato de um ano e que a situação pós-Copa está em aberto. Segundo o treinador, ele está muito contente, assim como a família, e não vê problema em continuar, inclusive citando a possibilidade de ficar até 2030.
No dia 9 de setembro, o Brasil perdeu para a Bolívia por 1 a 0, em jogo no qual Carlo Ancelotti promoveu nove mudanças em relação à vitória sobre o Chile, repetindo apenas Alisson e Bruno Guimarães.
Agora, o Brasil tem marcados dois amistosos for de casa: Coreia do Sul, em 10 de outubro, às 8 horas (horário de Brasília), e Japão, em 14 de outubro, às 7 horas e 30 minutos (horário de Brasília).
Até aqui, o treinador soma quatro partidas pela seleção brasileira: vitórias sobre Paraguai e Chile, empate com o Equador e derrota para a Bolívia. Por fim, no jogo em El Alto, Bruno Guimarães e Fabrício Bruno receberam cartões amarelos, e o gol boliviano saiu aos 48 minutos do primeiro tempo, em cobrança de pênalti de Miguelito.