Contratado por 6 milhões de euros parcelados (R$ 36 milhões), com variáveis que se aproximam dos 2 milhões de euros, Walace vive fase de poucos minutos no Cruzeiro. O volante soma 18 partidas na temporada. Foram oito pelo Brasileiro, duas na Copa do Brasil, três no Mineiro e cinco na Conmebol Sul-Americana.
Ele passou a perder espaço ainda com Fernando Diniz, após a final da Copa Sul-Americana. Com o técnico Leonardo Jardim, o meio-campista foi titular em sete jogos. Entretanto, a concorrência no setor aumentou com alternativas mais utilizadas pelo atual técnico, o que influenciou o cenário recente.
Em entrevista à Band TV, Jardim admitiu que Walace terá pouco espaço com ele. O treinador vinculou a decisão ao encaixe do volante no modelo de jogo que adotou na equipe celeste, destacando perfis específicos para a dupla de meio-campistas.
“Com certeza, se o Wallace tivesse um treinador que organizasse a equipe de outra forma, poderia ele ser mais titular, e menos titular o Romero ou o Lucas Silva”, disse.
Segundo o treinador, Walace tem características de um volante mais fixo, geralmente associado à função de posição 6. Porém, o Cruzeiro vem atuando com dois volantes de maior projeção e deslocamento. Nesse contexto, o jogador foi menos utilizado do que outros que, na avaliação do técnico, entregam as exigências do método de jogo.
Além disso, Jardim citou comportamentos ofensivos dos companheiros de setor. Ele observou que Lucas Silva aparece mais na área em determinadas jogadas. Já Lucas Romero realiza movimentos considerados mais verticais em fases específicas da partida. Tais traços foram apontados como alinhados ao plano tático atualmente empregado.
Na temporada, Walace acumula oito jogos pelo Brasileiro, dois na Copa do Brasil, três no Mineiro e cinco na Sul-Americana. Ainda assim, a maior parte das aparições ocorreu saindo do banco, conforme a utilização recente.