Nesta segunda-feira (15), Marcelo Teixeira criticou a arbitragem do empate em 1 a 1 com o Atlético-MG. No Seleção SporTV, o presidente do Santos registrou a indignação do clube com a comissão de arbitragem do embate.
Um dos principais lances de reclamação foi a não marcação de um pênalti em Neymar. No lance, o camisa 10 finalizou e recebeu carrinho por trás de Gustavo Scarpa, dentro da área. O árbitro Bruno Arleu de Araújo não marcou pênalti, e o VAR, comandado por Wagner Reway, não chamou revisão.
“É para demonstrar a nossa indignação. Por causa da arbitragem e desses critérios do VAR, o Santos tem sido muito prejudicado nesses últimos jogos do Campeonato Brasileiro. A comissão tem feito reuniões consecutivas, nossos profissionais participam desses encontros, temos oferecido materiais demonstrando alguns lances que são muito duvidosos, os critérios que são utilizados em campo e pelo VAR. Sempre temos tido uma participação construtiva para aperfeiçoar cada vez mais e que tenhamos resultados mais justos”, disse.
Na sequência, ele classificou o lance com Neymar como gravíssimo e reforçou a preocupação com a aplicação dos critérios em campo e no vídeo.
“Tivemos um lance gravíssimo no primeiro tempo. Imagina se o Neymar se machuca numa entrada como aquela? E não houve sequer uma chamada para revisão. Isso nos preocupa, porque temos alertado, levado material, participado de reuniões, mas não notamos mudança na postura de árbitros e critérios do VAR”, pontuou.
Teixeira também defendeu a profissionalização da arbitragem e pediu critérios claros. Entretanto, afirmou que o Santos participa de reuniões e envia materiais sem notar mudanças nos procedimentos.
O clube concentrou a queixa no pênalti não marcado. Já o jogo teve a expulsão de Zé Ivaldo no segundo tempo, após falta em Hulk, registrada pela arbitragem de campo. O VAR checou o lance de Neymar, mas não houve revisão.