Após vencer o Corinthians por 3 a 1, na noite de quarta-feira (15 de outubro), o Santos reforçou a reação na temporada sob o comando de Juan Pablo Vojvoda. Em sete jogos com o técnico, são duas vitórias, quatro empates e apenas uma derrota.

O zagueiro Luan Peres associou a melhora ao ajuste rápido do elenco à ideia do argentino. Ele citou a estreia contra o Fluminense e a partida seguinte, diante do Atlético-MG, já com o novo sistema em prática.

“Acho que depois da chegada do Vojvoda nossa postura está totalmente diferente, desde o jogo contra o Fluminense. Só que o jogo do Fluminense, também, ele tinha feito dois treinos. Não deu para impor muito o sistema dele. Logo em seguida, contra o Atlético-MG, já era o sistema dele. Nós já entendemos muito bem. Conseguimos empatar o jogo com um jogador a menos”.

O defensor destacou a intensidade diária no CT e apontou que a equipe mantém uma sequência de desempenhos melhores, mesmo com um revés na rodada anterior ao clássico.

“Os treinamentos são mais intensos, o time está numa crescente boa. Mesmo tendo um resultado adverso na rodada anterior (ao clássico), que foi a única derrota com ele até agora. A postura do time mudou. A base de treinamento dele, o incentivo que ele dá para a gente foi fundamental para essa virada de chave.”

Sobre o modelo de jogo, Luan descreveu a pressão constante na saída de bola adversária como um objetivo. Ele ressaltou o papel das substituições para sustentar a intensidade ao longo dos 90 minutos.

“A gente treina para fazer a pressão os 90 minutos se for possível. Mas é complicado, é difícil. Tanto que ele (Vojvoda) fala que os cinco jogadores que entram no segundo tempo são fundamentais para o nosso resultado final. Os 11 que começam nunca são os 11 que terminam. Ele deixa isso muito claro, que os cinco que entram são para mudar o jogo para melhor.”

Com o 3 a 1 no clássico, o Santos chegou a 31 pontos no Brasileirão. O time é o primeiro fora da zona de rebaixamento e está a seis pontos do Vitória, 17º colocado e próximo adversário.