Rodrygo voltou à Seleção Brasileira após 195 dias para integrar a delegação que disputará os amistosos contra Coreia do Sul e Japão nesta Data Fifa. Antes dos compromissos, o brasileiro falou com a imprensa em Seul.
No ciclo atual da Canarinho, o atacante coma seis gols pela Seleção desde a Copa do Catar, em 2022. Ele admitiu período ruim técnico e mental, e nesta temporada atuou em oito de dez jogos do Real Madrid, dois como titular.
Ele também lidou com o período afastado da Seleção como um crescimento pessoal e profissional. Apesar disso, ressaltou a dificuldade de manter-se longe dos compromissos com a amarelinha.
“Foi um longo tempo. Parecia uma eternidade estar longe da Seleção. Foi difícil, passei por muitas coisas. Foi bom para refletir, esfriar a cabeça, botar a cabeça no lugar. Me sinto bem e pronto para entregar o meu melhor, a minha melhor versão”, declarou.
Reencontro na CBF
Depois, o jogador comentou o reencontro com o técnico Carlo Ancelotti, que o comandou em períodos gloriosos no Real, agora no ambiente da Seleção.
“É um prazer estar com o Ancelotti, que é quem me ajudou muito, deu um ‘up’ na minha carreira. Nas mãos deles, eu evoluí de nível. Foi um prazer encontrar com ele, falar o quanto é bom estar aqui, falar que é sempre assim e por isso que eu gosto tanto de vir”.
Além disso, Rodrygo afirmou que a disputa por vagas segue aberta e cobrou desempenho próprio: “Não estou com um pezinho lá. Ninguém tem lugar garantido e eu tenho que mostrar muito ainda, principalmente por confiar no meu potencial. Me cobro para estar cada vez melhor na Seleção.”
Também, ele reforçou que rendimento no clube pesa nas escolhas do treinador: “Claro que tem a trajetória com o Ancelotti, mas ele deixou claro que ninguém tem lugar garantido. É preciso jogar e estar bem no clube para seguir na Seleção e chegar na Copa do Mundo”.
O Brasil enfrenta a Coreia do Sul na sexta-feira (10), às 08h (horário de Brasília), no Seoul World Cup Stadium. O jogo contra o Japão será na terça-feira (14), às 7h30 (horário de Brasília), no Ajinomoto Stadium, em Tóquio.