Em sua primeira partida à frente do Fluminense, o técnico Luis Zubeldía não apenas celebrou a vitória por 2 a 0 sobre o Botafogo, no Maracanã, como também usou a entrevista coletiva para falar sobre a situação de John Kennedy.
O atacante, autor do gol do título da Libertadores de 2023, voltou ao clube em julho, mas ainda tem participação limitada na temporada.
Desde seu retorno após o Mundial de Clubes, John Kennedy participou de apenas seis jogos, sendo titular em um. Ao todo, somou 106 minutos em campo e ainda não marcou gols. Contra o Botafogo, no domingo (28), o jogador sequer foi acionado do banco, mesmo com o time vencendo com tranquilidade.
Zubeldía afirmou já ter recebido todas as informações sobre o atacante e revelou que o trabalho de recondicionamento físico e mental será fundamental para o aproveitamento do atleta.
“Vamos seguir trabalhando com ele, o colocar bem física e mentalmente. Me disseram que ele estava bem, já passou a situação de sair de uma equipe, voltar e se readaptar. Ele pode conseguir coisas muito interessantes com a equipe”, declarou o treinador.
Treinador divide responsabilidade pelo desempenho
Ao abordar a ausência de Kennedy na partida, o técnico argentino enfatizou que o aproveitamento de qualquer jogador depende de uma colaboração mútua entre comissão técnica e atleta.
“Mas é 50% de nós e 50% dele. Isso em quase todos os jogadores. Não 80% para o treinador, não é assim. Mas tem de dar, de vontade, energia e treinamento. Creio que vai fazer”, afirmou Zubeldía.
O treinador explicou que, naquele momento da partida, optou por um perfil diferente. Segundo ele, o contexto exigia um atacante que segurasse mais a bola e ajudasse nas bolas paradas, o que justificou a entrada de Everaldo ao invés de John Kennedy.
Próximos compromissos do Fluminense
O Fluminense volta a campo na quarta-feira (1º), às 19h, para enfrentar o Sport pelo Campeonato Brasileiro. Em seguida, recebe o Atlético-MG no sábado (04), às 18h30.
Zubeldía, mesmo cauteloso, indicou que o desempenho do time será reflexo do amadurecimento coletivo. “O mais importante é ter uma organização prática. A complexidade do jogo será dada pelos jogadores através das relações. Eles crescem e estão bem, possivelmente a equipe estará bem também”, concluiu.