Faltando menos de um ano para a Copa do Mundo de 2026, o quadro de classificados vai ganhando forma. Pela primeira vez, o Mundial terá 48 seleções, com Estados Unidos, México e Canadá como sedes entre junho e julho de 2026. Para quem ainda busca uma vaga, a repescagem permanece como o último caminho.
O novo formato prevê seis seleções em um playoff que distribui duas vagas. O torneio terá quatro jogos em duas fases; as duas melhor posicionadas no ranking da Fifa entre as seis entram diretamente na fase final.
Na etapa anterior, um sorteio define os confrontos das outras quatro. Além disso, os jogos acontecem em março de 2026 e em pelo menos um dos países-sede, servindo como teste operacional.
Já na última terça-feira (09 de setembro), a Bolívia venceu o Brasil por 1 a 0 em El Alto, a 4.100 metros de altitude, às 20h30 (horário de Brasília). O gol saiu em pênalti cobrado por Miguelito aos 48 minutos do primeiro tempo. Com o resultado, a Bolívia se classificou para a repescagem, enquanto o Brasil terminou as Eliminatórias na quinta colocação.
Carlo Ancelotti promoveu uma equipe com apenas Alisson e Bruno Guimarães repetidos em relação ao time que venceu o Chile, totalizando nove mudanças. O pênalti decorreu de falta de Bruno Guimarães em Roberto Fernández, confirmada com auxílio do VAR. Entretanto, o goleiro Alisson ainda evitou o segundo gol boliviano no fim.
Neste contexto, o jornalista Mauro Cezar Pereira fez questão de manifestar-se após o jogo. Através de seu perfil oficial no Twitter, ele destacou que a mudança de formato afetou diretamente nas circunstâncias dos jogos:
“Não faz sentido achar que se as eliminatórias fossem no formato que vigorou até a Copa do Mundo de 2022 o Brasil iria à repescagem. Seriam outras circunstâncias dos jogos, não só o de hoje. E a Bolívia, que derrotou a seleção brasileira, teria entrado eliminada, como há quatro anos, quando levou de 4-0 em casa”, publicou Mauro Cezar.