Durante cerimônia na noite da última terça-feira (07), em Portugal, Cristiano Ronaldo, do Al-Nassr, afirmou que vem enfrentando pressões internas para encerrar a carreira, sobretudo por parte de familiares.
Aos 40 anos, o maior artilheiro da história do futebol profissional revelou que ainda se sente em plena forma e descartou qualquer plano de aposentadoria no curto prazo.
“As pessoas, principalmente da minha família, me dizem: ‘Já está na hora de parar. Já fizeste tudo. Para que queres marcar 1.000 gols?’ Mas eu não penso assim”, disse ao receber o Prêmio Prestígio na Gala Portugal Football Globes.
Pressão em casa, motivação em campo
Cristiano revelou que convive com questionamentos constantes de seus entes mais próximos, que veem sua permanência no futebol como desnecessária após uma trajetória repleta de títulos, recordes e conquistas individuais.
No entanto, ele afirma que ainda tem “lenha para queimar” e que continua contribuindo significativamente para o Al-Nassr e para a Seleção Portuguesa.
“Continuo produzindo coisas boas, ajudando meu clube e a Seleção. Por que não continuar? Tenho certeza de que, quando me aposentar, sairei realizado, pois dei tudo de mim”, garantiu o jogador.
Atualmente com 946 gols marcados em 1.288 jogos na carreira, Cristiano Ronaldo mantém vivo o sonho de alcançar a marca de 1.000 gols — feito inédito para qualquer atleta do futebol profissional em partidas oficiais.
Vivendo o presente
Apesar da meta ambiciosa, o craque evita fazer projeções a longo prazo. Segundo ele, a maturidade o ensinou a valorizar o presente, adotando uma filosofia de curto prazo.
“Se fosse há 20 anos, respondia que queria ‘comer o mundo’. Agora, já não vejo as coisas assim. Tenho uma filosofia de viver o dia a dia. Dá mais vontade de viver. É isso que tento fazer: desfrutar treino a treino, jogo a jogo”, declarou.
Os números de CR7 sustentam sua decisão de permanecer em atividade. Em 2025, o atacante já soma oito gols e uma assistência em oito jogos por clube e seleção. Na Seleção Portuguesa, foi decisivo na recente conquista da Nations League, participando diretamente do empate em 2 a 2 contra a Espanha e garantindo a vitória lusitana na disputa de pênaltis.