Arda Güler concedeu entrevista ao jornal francês L’Équipe, publicada na terça-feira (14). O meia do Real Madrid comentou sua ascensão recente sob Xabi Alonso e relembrou o período com Carlo Ancelotti, além da adaptação em Madri. A conversa também abordou ambições e a parceria com Kylian Mbappé.
O turco tratou do início difícil no clube, entre lesões e poucas oportunidades. Ele atribuiu a evolução a Ancelotti e ao auxiliar Davide Ancelotti. Segundo Güler, o apoio fortaleceu sua mentalidade e ambição. Em seguida, ele resumiu esse ciclo.
“Carlo é um dos melhores treinadores da história. Não se pode esquecer que ele disse à imprensa que eu seria um dos melhores meio-campistas do mundo. Davide sempre tentou me ajudar. Sou grato. Quando eu não jogava, era difícil, mas isso alimentou minha ambição. Eu esperava o meu momento”, disse.
Güler colocou a Liga dos Campeões no topo de suas metas. Ele já tem o título de 2023/24 no currículo. Mesmo assim, considera que ainda precisa vencê-la como protagonista. Foi assim que se expressou ao L’Équipe.
“Não sinto que o título de 23/24 era meu. Eu não joguei muito na campanha. Então eu nunca ganhei. Não foi minha. Temos que ir buscar uma nova. Esse é um dos meus principais objetivos. Quero que as crianças do meu país possam dizer: ‘Arda conseguiu, eu também consigo'”.
Também demonstrou maturidade ao reconhecer seu papel no elenco. Ele sabia que chegava para a era pós-Modrić e Kroos. O processo de adaptação foi tratado como inevitável nas entrevistas. A avaliação apareceu nas declarações publicadas.
Por fim, a boa fase atual inclui sintonia com Mbappé no sistema ofensivo. A dupla recebeu comparações com Cristiano Ronaldo e Mesut Özil. Ele valorizou a equipe acima das individualidades. Na entrevista, descreveu a química com o francês.
“A comparação é bonita, me lisonjeia. Eles conquistaram feitos enormes. Mas grandes triunfos são sempre conquistados pela equipe, não apenas por dois jogadores. As qualidades deles e as minhas são complementares. Nos entendemos muito bem, tudo flui. Às vezes, conversamos um pouco antes do jogo: ‘Hoje poderíamos fazer isso ou aquilo’, dizemos um ao outro. Outras vezes, um olhar é suficiente”, concluiu.