O Atlético se reuniu na manhã desta segunda-feira (29 de setembro) com a Comissão de Arbitragem da CBF para questionar o cartão amarelo aplicado a Hulk. O encontro ocorreu após a vitória por 1 a 0 sobre o Mirassol, no sábado (27 de setembro), na Arena MRV, pela 25ª rodada do Brasileiro.
O executivo de futebol Paulo Bracks representou o clube na conversa com Rodrigo Cintra, presidente da comissão. O Atlético formalizou o questionamento por ofício e solicitou os áudios da comunicação entre os árbitros. Hulk, reserva, recebeu o amarelo nos minutos finais, mostrado por Rafael Rodrigo Klein.
Em nota divulgada pelo clube, Bracks resumiu o pedido do Atlético à entidade.
“Com muito respeito, questionamos o cartão e tomamos as providências necessárias para que a CBF possa nos explicar melhor o que ocorreu. Para nós, foi injusto. Temos os vídeos que demonstram a ausência de qualquer manifestação contrária às decisões do árbitro. Não teve nenhuma fala do Hulk que justificasse a advertência”.
O lance que gerou a bronca ocorreu quando Júnior Santos sentiu dores no gramado. Integrantes do banco pediram a paralisação do jogo, e Hulk dialogou com o quarto árbitro, Paulo Henrique Schleich Vollkopf.
Segundo a súmula, o árbitro registrou que Hulk se levantou do banco “para reclamar das decisões da arbitragem” e que “desaprovou com palavras ou gestos as decisões da arbitragem”. A leitura labial divulgada pelos veículos mostrou a indignação do atacante durante a paralisação.
Na zona mista da Arena MRV, Hulk desabafou sobre a advertência e disse se sentir perseguido pela arbitragem.
“Cara, isso é surreal, velho! Não é normal! Os caras te perseguem! Tu não falou nada. Estávamos todos lá, todos os atletas, toda a comissão. Todo mundo lá na beira do campo, porque o cara (Júnior Santos) estava machucado e o jogo estava parado. Por que ele me deu amarelo?”.
Hulk recebeu o terceiro amarelo no campeonato e está suspenso contra o Juventude, nesta terça-feira (30 de setembro), na Arena MRV, às 21 horas e 30 minutos (horário de Brasília). A CBF ainda não se pronunciou oficialmente sobre o caso.