Em meio ao debate sobre o novo estádio no Gasômetro, o Flamengo informou que três empresas demonstraram interesse nos naming rights do Maracanã. A revelação foi feita pelo presidente Luiz Eduardo Baptista em reunião do Conselho Deliberativo, na última semana.
A venda do nome do Estádio Mário Filho, porém, depende de aval formal do governo do Estado do Rio de Janeiro. Apesar de ter recebido uma sinalização positiva no início do ano, nada foi oficializado. Além disso, o Consórcio Fla-Flu administrará o Maracanã até 2046.
Ao abordar a negociação, Bap afirmou que a busca por parceiros vem desde o início do ano e usou o caso do Maracanã como exemplo para explicar as dificuldades de uma arena em construção.
“Todos os senhores conhecem o estádio Maracanã. Estamos há oito meses procurando quem queira colocar naming rights no Maracanã. Estádio de primeira linha no Brasil, altamente conhecido, terceiro ponto turístico da cidade. Depois de oito meses de busca, temos três interessados. É um estádio que está pronto”, disse.
A declaração corrobora a ideia defendida pelo mandatário sobre os novos planos e prazos da criação do estádio no Gasômetro, contrariando as promessas do antecessor Rodolfo Landim. “Imaginem o de um estádio que não tem data para ficar pronto”, completou.
Próximos passos
A diretoria pretende avançar quando tiver uma proposta mais definitiva para nomear o Maracanã. Por outro lado, a estratégia do clube inclui ampliar a rentabilidade da arena: a margem da operação chegou entre 65% e 70% nos jogos.
O Flamengo detém 65% da concessionária, enquanto o Fluminense detém os outros 35%. Em números apresentados ao Conselho, a estimativa é de que o Maracanã gere cerca de R$ 200 milhões por ano.
Já Flamengo e Fluminense calculam receber pelo menos R$ 40 milhões anuais com o nome do estádio.
A autorização para negociar o naming rights foi tratada de forma verbal, restando a formalização. Até o momento, ainda não há nenhuma informação oficialmente confirmada sobre um acordo fechado.