Gennaro Gattuso, técnico da seleção italiana, afirmou que deixará o país caso a Itália não se classifique para a próxima Copa do Mundo. A declaração foi feita em meio à crescente pressão pela vaga no torneio de 2026, que será disputado nos Estados Unidos, México e Canadá.
Fora da principal competição do futebol mundial desde 2014, a Azzurra ocupa atualmente a segunda posição no Grupo I das Eliminatórias Europeias, com 15 pontos, três atrás da líder Noruega, que tem 18.
A seleção escandinava também leva vantagem no saldo de gols: 26 contra 10 dos italianos. Apenas o primeiro colocado do grupo garante vaga direta no Mundial.
“Se não nos classificarmos para a Copa do Mundo, vou me mudar e morar longe da Itália. Já estou um pouco longe, mas vou ainda mais longe”, declarou o treinador.
Situação nas Eliminatórias e repescagem garantida
Mesmo que não termine na liderança, a Itália já tem vaga assegurada na repescagem. Isso se deve ao fato de que Israel, Estônia e Moldávia, que completam o grupo, não têm mais chances matemáticas de alcançar o topo da tabela.
A repescagem europeia definirá seus confrontos por sorteio, com jogos decisivos previstos para março de 2026.
A classificação direta é tratada como prioridade, tanto para evitar o desgaste de mais uma disputa eliminatória quanto para dissipar a pressão gerada pelas ausências nas Copas de 2018 e 2022.
Rodadas decisivas em novembro
Os dois jogos restantes definirão o futuro imediato da Itália. A seleção visita a Moldávia em 13 de novembro e recebe a Noruega no estádio Giuseppe Meazza (San Siro), em Milão, no dia 16, em confronto direto pela liderança do grupo.
A partida diante dos noruegueses será decisiva para determinar se a equipe comandada por Gattuso conquistará a vaga sem precisar recorrer à repescagem.
O treinador, ídolo histórico do Milan e campeão mundial em 2006 com a seleção italiana, assumiu o comando técnico da Azzurra em meio a um processo de reconstrução.