A disputa judicial entre o zagueiro Éder Militão, do Real Madrid, e a influenciadora Karoline Lima se arrasta desde 2022, após o fim do relacionamento. O foco central envolve guarda e pensão da filha, Cecília.
Na sexta-feira (19), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou, em decisão liminar, o pagamento de 45 salários mínimos (R$ 68.310) de pensão. Segundo a revista Quem, a ordem partiu da 17ª Câmara de Direito Privado e o processo corre em segredo de Justiça.
Conforme os autos citados pela publicação, um acordo homologado em novembro de 2022 previa seis salários mínimos mensais. O documento também atribuiu ao jogador o custeio direto de babá, empregada doméstica, mensalidade escolar, plano de saúde, atividades extracurriculares e motorista.
Ainda segundo os documentos, Karoline alegou que, desde janeiro de 2024, Militão manteve apenas os depósitos equivalentes aos seis salários mínimos e o pagamento do motorista. A primeira instância negou a majoração, mas o TJ-RJ acolheu parcialmente o recurso, fixou 45 salários mínimos enquanto durar o processo revisional e transferiu à influenciadora a gestão dos pagamentos. Há também uma ação de execução de alimentos, que soma aproximadamente R$ 129 mil e aguarda citação.
Além disso, antes da liminar, Militão depositava R$ 8.472 mensais, valor apontado como pouco mais de 1% de sua renda. Isso porque estima-se que, no Real Madrid, o zagueiro receba em torno de R$ 7 milhões por mês.
As brigas judiciais entre Militão e Karoline são frequentes. Entre as mais recentes, em junho de 2024, a influenciadora venceu uma ação em que o jogador pedia que ela fosse proibida de mencioná-lo publicamente. A juíza indeferiu o pedido ao entender que não houve ilícito e que limitar as citações configuraria censura prévia.
“Demasiado desarrazoado que se determine a exclusão de qualquer publicação que tenha feito através da internet ou de qualquer veículo de comunicação com menção direta ou indireta ao autor, constava a decisão.