O Sydney FC rescindiu, nesta quarta-feira (17), o contrato de Douglas Costa em comum acordo. A informação foi divulgada pelo próprio clube em nota oficial. Ex-Grêmio e Fluminense, o atacante encerrou a passagem após um ano.

Segundo o clube, questões legais e pessoais no Brasil impediram seu retorno à Austrália. Além disso, o jogador teria recebido mais de dois meses para resolver a situação, mas informado que não houve previsão de solução a curto prazo.

Em comunicado, o Sydney FC resumiu a decisão. “O Sydney FC rescindiu o contrato de Douglas Costa por mútuo consentimento, impossibilitando o jogador de viajar para a Austrália. Problemas legais e pessoais em andamento em seu país de origem impediram a saída do brasileiro. Agradecemos o empenho de vocês, Sky Blue, DC”, publicou o clube.

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Douglas Costa não pode retrnar à Austrália porque teve a prisão decretada pela 6ª Vara de Família de Porto Alegre. O jogador tem uma dívida de R$ 492 mil em pensão alimentícia. O processo tramita em segredo de justiça e, segundo o ‘G1’, o mandato tem validade de 2 anos e a prisão tem duração de 30 dias.

Em agosto de 2024, o atacante assinou contrato por dois anos com os australianos. O período no Sydney foi de uma temporada completa. Na temporada, disputou 25 partidas, marcou seis gols e deu oito assistências.

Cria da base do Grêmio, ele teve passagem conturbada pelo clube em 2021. Depois, atuou por duas temporadas no Los Angeles Galaxy e também defendeu o Fluminense.

Antes disso, jogou por Bayern de Munique, Juventus e Shakhtar Donetsk. Além disso, a saída abre uma quinta vaga de visto em janeiro, segundo a nota.

Contratados com expectativa de reforçar o elenco do Fluminense em 2025, Rubén Lezcano e Joaquín Lavega permanecem fora dos planos imediatos de Renato Gaúcho. Ambos chegaram ao clube após se destacarem em competições sul-americanas, mas, até o momento, enfrentam dificuldades para conquistar espaço no time principal.

Atualmente, o Fluminense atravessa um período de decisões consecutivas. Entre compromissos do Campeonato Brasileiro, Copa do Brasil e Sul-Americana, o técnico Renato Gaúcho justifica as ausências da dupla pelo momento exigente da temporada e pela falta de ritmo competitivo dos jovens jogadores. Segundo ele, a preferência recai sobre atletas mais prontos para enfrentar a intensidade do calendário.

“Sem o ritmo de jogo, daqui a pouco vocês vão criticar demais os jogadores. Então, no momento, estou dando mais atenção para os que têm esse ritmo”, declarou o treinador, após a derrota para o Lanús na última terça-feira (16), pelas quartas de final da Sul-Americana.

O técnico ainda mencionou a necessidade de adaptação ao futebol brasileiro como fator determinante. Ele comparou a situação de Lavega e Lezcano com a trajetória inicial de Jhon Arias no clube, que também passou por um período de transição antes de se firmar como titular. “A gente precisava corrigir eles, lapidar em certos momentos. Na hora certa, as oportunidades vão aparecer”, explicou Renato.

Apesar do cenário adverso, os dois jogadores seguem integrando o grupo principal. Lavega, inclusive, ganhou destaque recentemente ao ser convocado por Marcelo Bielsa para a seleção principal do Uruguai, após ter sido capitão do time sub-20 de seu país em 2024.

Renato enfatizou ainda que as escolhas para escalar o elenco envolvem mais do que apenas talento. Segundo ele, há cerca de 30 atletas disponíveis, o que torna até a formação do banco de reservas um desafio: “Hoje em dia, tenho dificuldades até para montar o banco. O treinador só pode colocar 11 jogadores em campo”, afirmou.

A última vez que Lezcano entrou em campo foi em 21 de maio, durante a vitória por 4 a 1 sobre a Aparecidense, pela Copa do Brasil. Na ocasião, o meia paraguaio participou dos minutos finais da partida. Já Lavega, atacante uruguaio, disputou seu último jogo em 8 de maio, na derrota por 1 a 0 para o Gualberto Villarroel, na Bolívia, pela Sul-Americana. Desde então, nenhum dos dois voltou a ser relacionado em partidas oficiais.

Enquanto isso, Lezcano soma dez aparições com a camisa do Flu, quase sempre saindo do banco, e Lavega contabiliza quatro participações. Embora não estejam sendo utilizados, seguem em observação por parte da comissão técnica, que avalia o momento certo para novas oportunidades.