A Globo anunciou a contratação de Ronaldinho Gaúcho para a cobertura da Copa do Mundo de 2026. O ex-jogador atuará como embaixador e fará “rolês aleatórios” nos EUA, no México e no Canadá. O anúncio foi feito no Upfront Globo, realizado na segunda-feira (13), no parque Ibirapuera, em São Paulo.

A emissora informou que o formato específico dessas participações e os detalhes contratuais não foram divulgados. Ronaldinho integrará a estratégia da Globo para ampliar a presença nos três países-sede do Mundial.

Denílson também terá papel central na cobertura. Ele é comentarista da emissora desde 2024 e foi definido como “nome especial” para o torneio. O ex-jogador atuará exclusivamente nos jogos da Seleção Brasileira, com presença no pré-jogo e nas transmissões na TV aberta.

A Globo, detentora dos direitos, exibirá mais de 50 jogos da competição, incluindo todas as partidas da Seleção Brasileira. O plano prevê atuação multiplataforma, com conteúdos na TV Globo, no SporTV e na Ge TV.

No evento realizado na noite de segunda-feira (13), em São Paulo, Denílson comentou a parceria com Ronaldinho.

“Tive o privilégio de disputar duas Copas e de jogar com o gênio que é o (Ronaldinho) Gaúcho. Agora, é uma alegria estarmos mais uma vez no mesmo time”.

O SporTV terá cobertura 24 horas durante o Mundial e programas especiais. Outra atração confirmada é um programa de Fábio Porchat no canal, que abordará futebol, gastronomia e humor.

A Ge TV promete cobertura completa, com jogos em tempo real, escalações, estatísticas, notícias, vídeos e conteúdos gamificados. A proposta busca ampliar o acompanhamento dos torcedores.

A Globo também anunciou maior espaço para o futebol feminino na TV aberta. As tardes de sábado serão reservadas para jogos das mulheres, enquanto os homens seguem aos domingos. Em 2026, a TV aberta exibirá 15 Grandes Prêmios de Fórmula 1, e o SporTV mostrará todos os GPs da temporada.

A Seleção Brasileira encerrou a Data Fifa de outubro com um revés expressivo. Na manhã de terça-feira (14), em Tóquio, o time comandado por Carlo Ancelotti foi derrotado de virada pelo Japão, por 3 a 2, após abrir dois gols de vantagem no primeiro tempo.

Após a partida, o treinador demonstrou incômodo com o resultado e destacou a queda de concentração da equipe como fator determinante para o tropeço.

Na avaliação de Ancelotti, a Seleção mantinha o controle do jogo até o primeiro gol dos japoneses, que veio após erro de Fabrício Bruno, aos seis minutos da etapa final. Para o técnico, a falha afetou diretamente o desempenho coletivo.

“Não está tudo bem, não. Quando a equipe perde, estamos incomodados, isso é normal. Todo mundo está incomodado. Não gosto de perder, nem os jogadores. Temos que aprender com essa derrota, como sempre no futebol”.

O treinador ainda detalhou o que considerou o maior equívoco da equipe: “Acho que o jogo de hoje, até o erro do Fabrício (no primeiro gol), estava controlado. Depois, tenho muito claro o que passou. A equipe caiu mentalmente depois do primeiro erro. Isso foi o maior erro da equipe. Repito, o erro afetou demais”.

Reação do elenco e próximos testes

Questionado se falhas individuais poderiam comprometer futuras convocações, Ancelotti foi cauteloso. Segundo ele, a avaliação deve focar na resposta coletiva diante da adversidade:

“Os erros individuais não afetam na presença de um jogador na equipe. O que temos que avaliar é a reação da equipe depois do primeiro erro, que não foi boa porque perdemos um pouco do equilíbrio no campo, do pensamento positivo. É uma boa aula para o futuro”.

O Brasil venceu a Coreia do Sul por 5 a 0 no primeiro compromisso da Data Fifa. Entretanto, o tropeço contra os japoneses encerrou uma sequência invicta de 13 jogos contra a equipe asiática.

Próximos compromissos e ajustes

A Seleção voltará a campo na próxima janela internacional, entre os dias 10 e 18 de novembro, para amistosos contra Senegal e Tunísia, marcados para Inglaterra e França.

A comissão técnica pretende seguir com testes táticos e observações de elenco, mantendo o foco na preparação de longo prazo para a Copa do Mundo.

O Barcelona rejeitou uma proposta de 400 milhões de euros (cerca de R$ 2,5 bilhões) apresentada pelo Al Hilal, da Arábia Saudita, pelo atacante Lamine Yamal. A oferta, considerada a maior já feita por um jogador do clube, foi descartada sem negociação.

A diretoria catalã informou que o atleta não está à venda e reforçou sua importância no planejamento esportivo da equipe até 2031. A recusa da proposta está alinhada com a estratégia de longo prazo do Barcelona.

O clube renovou recentemente o contrato de Yamal, estendendo o vínculo até 2031. O novo acordo inclui um salário anual de 10 milhões de euros (R$ 63,7 milhões) e bônus de assinatura no valor de 25 milhões de euros (R$ 159 milhões), que serão pagos ao longo de seis anos.

Além disso, o contrato prevê gratificações adicionais por metas de desempenho, ainda não divulgadas.

Atualmente, o jovem é o terceiro jogador mais bem pago do elenco, atrás apenas de Robert Lewandowski e Frenkie de Jong. Nesta temporada, assumiu a camisa 10, histórico número do clube, e se consolidou como peça-chave no time comandado por Hansi Flick.

Interesse internacional e valorização

Yamal, com apenas 18 anos, ocupa a segunda colocação na Bola de Ouro e é avaliado em 200 milhões de euros. O valor da proposta do Al Hilal, que dobra sua cotação de mercado, também supera uma tentativa anterior do PSG, que ofereceu 200 milhões de euros (R$ 1,26 bilhão).

O clube saudita, atualmente treinado por Simone Inzaghi, busca um novo nome de impacto desde a saída de Neymar, em 2024. Apesar de contar com jogadores como Darwin Núñez, João Cancelo e Malcom, o time ainda não possui uma estrela com apelo global como pretendido.

Desempenho na temporada atual

Na temporada 2025/26, Yamal participou de cinco partidas oficiais, marcou dois gols e deu quatro assistências. O atacante teve algumas lesões leves na virilha no início do calendário, mas voltou a atuar normalmente após recuperação.

A Seleção Brasileira sofreu uma virada inesperada diante do Japão, nesta terça-feira (14), em Tóquio. Após abrir 2 a 0 ainda no primeiro tempo, o Brasil cedeu espaço e levou três gols em 25 minutos, encerrando o amistoso com derrota por 3 a 2. O desempenho gerou forte reação do capitão Casemiro, que classificou o momento como um “apagão coletivo”.

Casemiro, que permaneceu em campo durante os 90 minutos, demonstrou frustração com a forma como a equipe permitiu a virada. O volante enfatizou que, em alto nível, detalhes determinam resultados e que a falta de concentração pode ter consequências graves em competições internacionais.

“Toda a equipe, na segunda parte, não esteve bem, e são detalhes. Esse alto nível são detalhes que fazem toda a diferença. É o que eu falei: nesse alto nível, você tem que manter o maior equilíbrio. Nós sabemos que rolou um ânimo a mais. Queríamos fechar essa preparação de 10, 12 dias com chave de ouro”, e continuou:

“E talvez tenhamos jogado fora uma preparação excelente que fizemos em 45 minutos. Então, que sirva de aprendizado, que a Copa do Mundo está aí. O alto nível, não importa se seja contra o Japão ou contra quem for, 45 minutos podem custar um sonho de infância”, disse o jogador ao Sportv.

Números da partida

Apesar de ter dominado a posse de bola, com 67%, e ter trocado mais que o dobro de passes (739 contra 349), a Seleção teve dificuldades para converter o controle em efetividade.

O Japão finalizou 15 vezes, sendo seis no gol e uma na trave, enquanto o Brasil chutou oito vezes e parou em três defesas do goleiro adversário. Nos escanteios, os japoneses também levaram vantagem, com quatro cobranças contra duas dos brasileiros.

Paulo Henrique e Gabriel Martinelli marcaram os gols brasileiros. Já os japoneses balançaram as redes com Minamino, Nakamura e Ueda, que selaram a virada em apenas 25 minutos de superioridade ofensiva.

Próximos compromissos e alerta para o futuro

Após o tropeço, o Brasil volta a campo na Data Fifa de novembro, entre os dias 10 e 18, para seus dois últimos amistosos do ano. Os adversários previstos são as seleções africanas de Tunísia e Senegal, embora ainda não haja confirmação oficial da CBF.

Casemiro reforçou o alerta quanto à importância da consistência durante toda a partida, especialmente em contextos de preparação para a Copa do Mundo.

“Um apagão na segunda parte de toda a equipe. Isso é o mais alto nível. Se você dorme 45 minutos, pode custar uma Copa do Mundo, pode custar uma Copa América, pode custar uma medalha, pode custar um sonho de quatro anos”, completou o capitão.