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Vasco muda termos de contrato com a Crefisa; entenda

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O Vasco alterou os termos do empréstimo com a Crefisa e reduziu de 20% para 10% a fatia da SAF dada em garantia. A mudança seguiu orientação da Administração Judicial Conjunta e foi aceita pela instituição. A petição foi enviada nesta segunda-feira (06 de outubro).

O valor total da operação permanece em R$ 80 milhões, sem alterações nas demais condições contratuais. A nova estrutura prevê a alienação fiduciária de 10 mil ações ordinárias de classe A do CRVG, equivalentes a 10% do capital da Vasco SAF. Essas ações estão no ativo não circulante, e a operação depende de autorização judicial com base no artigo 69-A. O clube também pediu para apresentar a nova versão dos contratos em envelope lacrado e sob segredo de justiça.

Na petição desta segunda-feira (06 de outubro), o clube descreveu a composição da garantia e a exigência de aval judicial.

“Com isso, a garantia a ser oferecida ao financiamento pretendido pelas RECUPERANDAS corresponderá à constituição de alienação fiduciária de 10.000 (dez mil) ações ordinárias de classe A, livres e desembaraçadas, de propriedade do CRVG, representativas de 10% (dez por cento) do capital social da VASCO SAF. As referidas ações integram o ativo não circulante do CRVG, razão pela qual a constituição da garantia requer autorização judicial, nos termos do art. 69-A da Lei nº 11.101/2005”.

O Vasco justificou a renegociação ao tratar de questionamentos sobre a validade dos contratos “em manifestação boa-fé”.

A escolha da Crefisa ocorreu após um processo de concorrência para definir a instituição que concederia o crédito. O clube informou que os recursos se destinam a despesas correntes, como salários, fornecedores estratégicos e obrigações trabalhistas e fiscais. O montante total segue em R$ 80 milhões.

O plano financeiro prevê a utilização de R$ 70 milhões ainda em outubro. Serão R$ 30 milhões em caráter de urgência, após a autorização judicial, e mais R$ 40 milhões até domingo (26 de outubro). Posteriormente, seriam duas parcelas adicionais, de R$ 5 milhões cada, nos meses subsequentes. O clube projeta custo estimado de R$ 170 milhões para manutenção das operações até o fim do ano.

Filha de Neymar aparece com braço enfaixado e preocupa fãs

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Nesta segunda-feira (06 de outubro), Mavie, filha de Neymar e Bruna Biancardi, completa 2 anos. A festa luxuosa foi realizada dias antes da data oficial, e a celebração desta segunda foi intimista, em casa. Com a família, a pequena apareceu em um registro com o braço engessado, causando preocupação.

No domingo (05 de outubro), Neymar publicou uma foto com Mavie e disse que precisou levá-la ao hospital após fortes dores. Ele não detalhou o ocorrido, mas tranquilizou os torcedores nas redes sociais.

“Chorou muito de dor, levamos ao hospital e, agora, já está tudo bem. Uns diazinhos com isso e já era”.

Mais cedo, Biancardi mostrou que, ao acordar, Mavie ganhou um piquenique com as bonecas na sala de casa. A refeição especial foi encomendada por Carol Dantas, mãe de Davi Lucca, de 14 anos.

“Mesmo de longe, se fizeram presentes e mandaram uma cesta linda, cheia de comidinhas para a idade dela, bolo e docinhos sem açúcar e muitos balões. Pensaram em todos os detalhes”.

Depois, a influenciadora exibiu momentos de Mavie ao lado da irmã, Mel, de 3 meses. Neymar também compartilhou um vídeo da filha voltando do teatro com a mãe, já usando o gesso. Ele apareceu fantasiado de princesa em um story publicado por Biancardi. “Tudo para alegrar ela”.

Além disso, o casal já havia feito um festão na quinta-feira (02 de outubro), em São Paulo, com o mundo encantado das princesas da Disney como tema. Eles chegaram ao evento com Mel no colo. Nas redes sociais, Biancardi explicou a escolha do tema.

Cruzeiro: a declaração de Matheus Henrique após lesão constatada

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Matheus Henrique fraturou a costela no empate por 1 a 1 entre Cruzeiro e Sport, domingo (05 de outubro), no Mineirão, pela 27ª rodada. Exames diagnosticaram fratura completa de dois arcos costais à esquerda; não haverá cirurgia, e o prazo de retorno não foi divulgado.

Em abril, o meio-campista operou o joelho direito por lesão no menisco lateral e ficou quatro meses fora. Nesta segunda-feira (06 de outubro), o jogador se manifestou nas redes sociais sobre a nova lesão. Na publicação, ele escreveu:

“A dor passa, mas o propósito fica. Já vivi momentos em que o corpo me pediu pausa. Quando operei o joelho e fiquei 4 meses afastado. Agora, mais uma vez, a vida me coloca à prova, com duas fraturas na costela. Nem sempre entendemos o porquê das quedas, mas aprendi que é nelas que Deus trabalha o nosso caráter, a nossa paciência e a nossa força”.

“Ele nunca erra nos planos, e se hoje terei mais um obstáculo a encarar, é porque lá na frente Ele está preparando algo ainda maior. Logo estarei de volta, e com toda a certeza muito mais fortalecido. De onde eu vim desistir nunca foi uma opção. Obrigado a cada um pelas mensagens de apoio, em breve estarei de volta fazendo aquilo que mais amo”.

Aos 17 minutos do primeiro tempo, ele deixou o gramado chorando, com muitas dores, no Mineirão. Ele sentiu as costelas após carrinho em Derik, atacante do Sport. Christian entrou no lugar do camisa 8.

Em geral, fraturas na costela levam de quatro a seis semanas para cicatrizar, dependendo da gravidade de cada caso.

Palmeiras tem mais um desfalque confirmado

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O Palmeiras se reapresentou nesta segunda-feira (06 de outubro), um dia após a virada por 3 a 2 sobre o São Paulo no Morumbis. O elenco iniciou a semana com atualizações médicas e ausências por convocações em Data Fifa.

Depois do clássico, Ramón Sosa, autor do gol decisivo, foi diagnosticado com um edema na coxa esquerda e iniciou tratamento. Ele havia sido convocado pelo Paraguai, mas não viajou para se apresentar à seleção por causa da contusão. Segundo o clube, o atacante não irá atuar pela seleção paraguaia nesta Data Fifa.

Por outro lado, o lateral-direito Khellven, com trauma no pé, avançou no cronograma, treinou na parte interna e também no campo. Já Paulinho e Lucas Evangelista seguiram em recuperação com o Núcleo de Saúde e Performance.

Além disso, o treino teve desfalques por convocações: Gustavo Gómez (Paraguai), Aníbal Moreno e Flaco López (Argentina), e os uruguaios Emi Martínez e Facundo Torres. Os dois uruguaios foram chamados nesta segunda-feira (06 de outubro). Piquerez ficou fora da lista e permanece com o clube.

Após a virada no Morumbi no domingo (05 de outubro), Abel Ferreira comentou as ausências e o impacto do calendário na montagem do time.

“Temos muitos desfalques, muitas ambições nesta competição, mas em função do que foi o calendário no meio do ano, não vão estar reunidas todas as condições para que possamos ter força máxima. O que não é bom quando lutas para ser campeão. Temos que viver com essa decisão.”

Ainda na Academia, os titulares e quem atuou por ao menos 45 minutos realizaram atividades regenerativas no centro de recovery e neurociência. Os demais, como Bruno Rodrigues, Micael, Jefté e os goleiros, trabalharam no campo com a comissão técnica.

Agora, o jogo atrasado contra o Juventude está marcado para sábado (11 de outubro), às 19 horas (horário de Brasília), no Allianz Parque. Com o calendário paralisado pela Data Fifa, apenas o Verdão atuará no fim de semana.

No Brasileirão, o Palmeiras soma 55 pontos, mesma pontuação do Flamengo, mas leva vantagem em vitórias (17 a 16) e tem um jogo a menos (25 a 26). O Cruzeiro aparece com 52 pontos em 27 partidas.

São Paulo x Palmeiras: a declaração de Andreas Pereira sobre possível expulsão

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O Choque-Rei de domingo (05 de outubro) terminou 3 a 2 para o Palmeiras. O clássico teve polêmicas de arbitragem. Nesta segunda-feira (06 de outubro), Andreas Pereira negou maldade no lance com Marcos Antônio, em entrevista à TNT.

O meio-campista do Palmeiras afirmou que tirou o peso da perna e não houve intenção de machucar. Ele disse que falou com Marcos Antônio após a partida, e resumiu sua versão do lance da seguinte maneira:

“Todo mundo me conhece, não sou um jogador maldoso. Também falei com o Marcos (Antônio) depois do jogo. Eu realmente pisei na bola. Na foto parece que foi muito grave, mas não tinha peso nenhum na perna”, disse.

Aos dez minutos do segundo tempo, Andreas tocou a parte superior da bola e acertou a canela de Marcos Antônio. O São Paulo cobrou expulsão. No ‘X’, o dublador Gustavo Machado divulgou leitura labial de Ramon Abatti sobre o lance.

Segundo o vídeo, o árbitro teria explicado a opção pelo amarelo da seguinte forma: “ele botou o pé em cima da bola e escorregou o pé, não tem muita intensidade”.

A CBF publicou a súmula no domingo, às 21 horas e 5 minutos (horário de Brasília). No documento, Ramon Abatti justificou o amarelo da seguinte forma: “calçar seu adversário de maneira temerária na disputa de bola”.

Sobre o jogo, o São Paulo abriu 2 a 0 com Luciano, aos 15, e Gonzalo Tapia, aos 34. O Palmeiras virou com Vitor Roque, aos 25, Flaco López, aos 29, e Ramon Sosa, aos 44. Após a partida, a CBF afastou Ramon Abatti e o responsável pelo VAR.

O time de Abel Ferreira lidera o Brasileiro com 55 pontos, um jogo a menos e uma vitória a mais que o Flamengo. O São Paulo é oitavo, com 38. O confronto foi pela 27ª rodada.

Escândalo do INSS: Leila Pereira, do Palmeiras, pode ser convocada para depor

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Parlamentares da CPMI do INSS apresentaram requerimentos para convocar Leila Pereira, presidente do Palmeiras e da Crefisa, a depor. Os pedidos são de Fábio Costa (PP-AL), Evair Vieira de Melo (PP-ES) e Marcos Rogério (PL-RO).

Além disso, os autores citam denúncias de consignados sem autorização a aposentados e pensionistas. Eles apontam ainda a atuação da Crefisa na folha do INSS. A empresa venceu 25 dos 26 lotes no leilão que definiu pagamentos entre 2025 e 2029.

O INSS suspendeu parcialmente o contrato por “descumprimento de cláusulas” e “irregularidades”, após reiteradas reclamações, segundo a autarquia. As queixas relatam atrasos, recusas de pagamento, dificuldades de saque e venda casada, entre outros pontos.

Já Vieira de Melo justificou a convocação com dados de reclamações oficiais e decisões do INSS.

“Dados oficiais da Secretaria Nacional do Consumidor confirmam que as reclamações contra a Crefisa praticamente dobraram entre 2024 e 2025. Ademais, a própria instituição já teve contratos suspensos pelo INSS em razão de irregularidades constatadas”.

Depois, Marcos Rogério sustentou que a Crefisa firmou contratos superiores a R$ 12 bilhões após o leilão.

“A vitória da Crefisa — uma instituição de porte médio, tradicionalmente voltada ao crédito pessoal — sobre grandes conglomerados bancários gerou ampla repercussão no setor financeiro e levantou questionamentos quanto aos critérios técnicos e financeiros utilizados na seleção dos vencedores”.

Por fim, Fábio Costa afirmou que os achados já revelam problemas estruturais e justificam a investigação. Os três requerimentos ainda serão analisados pelo colegiado.

“A magnitude dos problemas registrados demonstra que não se tratam de falhas pontuais, mas sim de irregularidades sistêmicas que colocaram em risco o direito fundamental de milhões de segurados de receber seus benefícios de forma regular, segura e digna. Tais circunstâncias inserem diretamente a atuação da instituição no âmbito de investigação desta CPMI”.

A declaração de Craque Neto direcionada a arbitragem de São Paulo x Palmeiras

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O clássico entre São Paulo e Palmeiras, disputado no domingo (05 de outubro), pela 27ª rodada do Brasileirão, terminou com vitória alviverde por 3 a 2 no Morumbis. A atuação do árbitro Ramon Abatti Abel gerou forte contestação, que seguiu repercutindo nesta segunda-feira (06 de outubro).

Os principais lances questionados foram um pênalti não marcado de Allan em Gonzalo Tapia e a não expulsão de Andreas Pereira por entrada em um são-paulino. O suposto pênalti ocorreu quando o Tricolor vencia por 2 a 0, e a ausência de checagem no VAR aumentou a revolta.

Durante o programa Os Donos da Bola, Neto afirmou que a arbitragem cometeu quatro erros e que dois deles interferiram no resultado.

“Para mim foram quatro erros durante o jogo. Dois muito fortes, que interferiram no resultado, o lance do pênalti e a expulsão do Andreas Pereira. Também tiveram os lances do Bobadilla e do Gustavo Gomez, que eu acho normal. São erros que não interferiram na partida. Agora, os dois erros em relação ao pênalti e a expulsão, um seguido do outro, interferiu no resultado”, disse o ex-jogador.

A súmula do jogo registrou ofensas de dirigentes do São Paulo à porta do vestiário da arbitragem, após a partida.

“Informo que no final do jogo, no túnel de acesso aos vestiários, próximo a porta do vestiário da arbitragem se encontrava o Sr. Carlos Belmonte, diretor de futebol da equipe do São Paulo FC, que de maneira ofensiva proferiu as seguinte palavras: “Filma ele, a vergonha dele ai, o VAR não veio”. Informo ainda que ao seu lado se encontrava o Sr. Rui Costa, diretor executivo de futebol do São Paulo FC, que de maneira ofensiva proferiu as seguintes palavras: “Vai tomar no c*, uma vergonha”, informo que ambos foram identificados pelo delegado da partida.”

O ex-árbitro e comentarista Carlos Eugênio Simon avaliou que houve pênalti em Tapia.

“Pênalti claro e não marcado para o São Paulo. Allan escorrega e acerta Tapia. Sem querer é falta. Dentro da área é pênalti. O árbitro não marcou, VAR não interveio e errou a arbitragem”.

Nesta segunda-feira (06 de outubro), a CBF afastou Ramon Abatti Abel e o VAR Ilbert Estevam da Silva, condicionando-os a treinamento, aprimoramento e avaliação interna. Em Bragantino x Grêmio, Lucas Casagrande e Gilberto Rodrigues Castro Junior também foram afastados.

Rui Costa e Carlos Belmonte falaram na zona mista em nome do elenco e reforçaram as queixas. O presidente Julio Casares divulgou nota oficial e ligou para Samir Xaud, presidente da CBF, para reclamar da condução do Choque-Rei.

Do lado do Palmeiras, Abel Ferreira rebateu as críticas, disse que a bola não estava em disputa no lance de Allan com Tapia e afirmou que Bobadilla deveria ter sido expulso.

Marca do Corinthians aparece em investigação sobre ligação com o PCC; entenda

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Nesta segunda-feira (06 de outubro), três postos que operam com a marca licenciada do Corinthians foram ligados a alvos da ‘Operação Carbono Oculto’. A ofensiva, deflagrada em agosto, é apontada como a maior contra o PCC. O clube não é citado. As unidades foram sublicenciadas até novembro de 2025.

Os endereços na Zona Leste funcionam como Posto Corinthians e são bandeira branca. Na ANP, constam como Auto Posto Mega Líder Ltda, Auto Posto Mega Líder 2 Sociedade Unipessoal Ltda e Auto Posto Rivelino Ltda. Questionada, a ANP disse que divergências cadastrais com a Receita caracterizam irregularidade.

Segundo os levantamentos, os postos se ligam a Pedro Furtado Gouveia Neto, Himad Abdallah Mourad e Luiz Ernesto Franco Monegatto. A Justiça cita operações que superam R$ 8,4 bilhões, com lavagem, fraudes tributárias e estelionato. Himad aparece em 103 postos do núcleo investigado.

Além disso, 251 postos em quatro estados foram associados a 16 alvos. O g1 cruzou dados da Receita e da ANP. No posto Rivelino, a Receita aponta Pedro Neto, e a ANP, Himad Mourad.

Em nota, o Corinthians afirmou que não administra diretamente os estabelecimentos e tratou o caso como licenciamento de marca.

“O Sport Club Corinthians Paulista informa que não é o administrador responsável pelos postos de gasolina citados pela reportagem. Nesses casos o Clube esclarece que trata-se de um contrato de licenciamento de sua marca.”

O contrato da rede foi assinado em 30 de abril de 2021, na gestão de Duilio Monteiro Alves. Segundo ele, o licenciamento já existia antes da posse. A ANP disse que notificará empresas para atualizar cadastros e pode abrir processo para revogar autorizações.

O Ministério Público de São Paulo apura possível infiltração da facção em antigas gestões do clube. Pessoas ligadas ao caso relataram aluguéis de imóveis de suspeito apontado como financiador do PCC. Notas fiscais citam abastecimentos no Auto Posto Gold Star, próximo ao Parque São Jorge.

Grêmio protesta e busca anular cartões aplicados contra o Bragantino

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No domingo (05 de outubro), torcedores do Grêmio se reuniram em frente à sede da CBF, na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro. Eles protestaram contra a arbitragem e a confederação após a derrota para o Bragantino.

O confronto de sábado (04 de outubro) terminou 1 a 0 para o Bragantino. O árbitro expulsou Walter Kannemann aos 42 minutos da etapa inicial, e Jhon Jhon marcou de pênalti aos 16 minutos de acréscimo do segundo tempo.

Durante o ato, torcedores exibiram faixas e espalharam notas de dinheiro falsas com rostos de árbitros. Segundo o ‘ge’, o Grêmio pedirá à CBF a anulação dos cartões de Kannemann e Marlon, e pretende cobrar explicações na CBF. Em nota enviada ao portal, o clube avaliou a decisão da entidade e pediu qualificação da arbitragem.

“(O clube) achou uma medida positiva porque visa impedir que novos erros graves sejam cometidos. Por outro lado, sabe que não é suficiente porque, no fundo, é necessário um trabalho consistente para a qualificação da arbitragem brasileira. Só no Brasileiro e na Copa do Brasil deste ano fomos prejudicados em 15 lances decisivos. E apenas neste final de semana tivemos mais uma demonstração clara de prejuízos ao Grêmio e outros clubes. Lutamos por uma arbitragem justa, que não interfira nos resultados das partidas porque os prejuízos aos clubes são enormes, dentro e fora de campo.”

Após a partida, o lateral Marlon criticou a arbitragem e a CBF, pedindo a profissionalização dos juízes.

“O Grêmio Foot-Ball Porto Alegrense está sendo categoricamente roubado desde que começou o campeonato. Vivemos em uma liga onde você quer melhorar o calendário, mas não temos nem a profissionalização dos árbitros”.

No domingo (05 de outubro), a CBF afastou os árbitros envolvidos na partida. A medida alcançou o árbitro Lucas Casagrande e o VAR Gilberto Rodrigues Castro Junior. A entidade também aplicou o procedimento a Ramon Abatti Abel e Ilbert Estevam da Silva, que atuaram em Palmeiras x São Paulo.

A declaração de Abel Ferreira, do Palmeiras, direcionada a arbitragem

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O clássico entre São Paulo e Palmeiras, disputado no domingo (05 de outubro), no Morumbis, foi marcado por um lance polêmico envolvendo Allan e Tapia. O confronto terminou com vitória alviverde por 3 a 2, mas a não marcação de um possível pênalti gerou intensas discussões entre torcedores, imprensa e analistas de arbitragem.

A jogada em questão ocorreu logo no início do segundo tempo, quando o São Paulo ainda vencia por 2 a 0. Allan, volante do Palmeiras, escorregou dentro da área e atingiu Tapia, atacante tricolor. Apesar do contato, o árbitro Ramon Abatti Abel não assinalou a infração, tampouco foi acionado pelo VAR. A decisão causou indignação por parte dos são-paulinos e também de comentaristas especializados.

Apesar da controvérsia, Abel Ferreira optou por uma postura moderada em sua entrevista coletiva após o jogo. O treinador do Palmeiras afirmou que, em sua visão, o lance não configurou pênalti porque a bola já não estava mais em disputa no momento do choque. Para ele, o contato foi consequência de um escorregão, e não de uma ação deliberada.

“Se em algum momento em que o Allan escorrega a bola estivesse sendo disputada, eu acharia que era pênalti. Mas, se bem me lembro, a bola está longe, não está sendo disputada naquele lance. Portanto, foi sem querer”.

Além de comentar o lance, Abel também criticou a não aplicação do segundo cartão amarelo ao volante Bobadilla, do São Paulo, por falta cometida posteriormente. O técnico português ainda comparou o tratamento dado ao meia Raphael Veiga, que recebeu cartão amarelo na primeira etapa, com o lance envolvendo Bobadilla, cobrando mais uniformidade nas decisões do árbitro.

“Por que deu o amarelo ao Veiga naquele lance e nesse o Allan passa à frente do Bobadilla, o agarra, e não foi dado o segundo amarelo? O árbitro disse que não era assunto meu, e ele está certo, porque eu não sou o árbitro”.

Mesmo assim, Abel evitou ataques à arbitragem e voltou a defender a profissionalização da categoria no Brasil. O treinador reiterou que mudanças estruturais são necessárias para melhorar o nível das decisões dentro de campo.

“Tem que ser um organismo independente, que tenha união entre arbitragem. Segundo: salários mais altos para os árbitros. Terceiro: profissionalização e treinamento. Esta é minha opinião”.

No aspecto técnico, Abel também reconheceu que o time foi dominado pelo São Paulo no primeiro tempo. Segundo ele, as substituições no intervalo foram fundamentais para a reação palmeirense, que culminou na virada.

“No primeiro tempo não vi o meu time. Jogar contra São Paulo, Corinthians e Santos é sempre difícil, eles vêm com faca nos dentes. Foi muito bom conquistar os três pontos, porque na segunda parte fizemos por merecer”.

Com o resultado, o Palmeiras alcançou os mesmos 55 pontos do Flamengo e assumiu momentaneamente a liderança do Brasileirão, por ter mais vitórias.