Nesta semana, Rivaldo, pentacampeão mundial e embaixador da Betfair, reacendeu o debate sobre a arbitragem no Brasileirão. Ele analisou os sucessivos cartões recebidos por Hulk, do Atlético-MG, e comentou a pressão em torno de Yuri Alberto, do Corinthians. As avaliações miraram liderança em campo, postura diante dos juízes e tomada de decisão sob cobrança de torcedores.
Rivaldo relacionou o perfil competitivo do camisa 7 ao volume de punições e ao modo como ele dialoga durante os jogos.
“Ele luta pelo time e dá a vida dentro de campo e é muito esforçado em ganhar sempre. E por ser capitão do time durante muito tempo, sente mais autoridade de falar com o árbitro. E esse estilo mais enérgico de sempre querer falar e lutar pelo time no campo e isso leva a esses cartões”.
Além disso, o ex-jogador apontou que a repetição de advertências pesa na imagem do atleta diante dos árbitros.
“Já vi muitos cartões que achei que ele não merecia, mas, como ele acaba levando cartão o tempo todo, ele fica marcado pelos juízes com um cara que reclama demais e que pode atrapalhar o trabalho do árbitro”.
Desde sua chegada ao Galo, Hulk acumulou 66 cartões amarelos. Nesta temporada são 13 advertências, com dez delas por reclamações. Os números reforçaram a percepção sobre o relacionamento do atacante com a arbitragem.
Rivaldo também aproveitou a oportunidade para falar sobre Yuri Alberto, e saiu em defesa do atacante após a cavadinha de pênalti defendida por Rossi na derrota do Corinthians por 2 a 1 para o Flamengo, na Neo Química Arena. O lance gerou críticas de torcedores. O atacante ainda marcou o gol de honra.
“Quando você erra, precisa assumir a responsabilidade pela cobrança… O problema é que a fase do Corinthians também não está boa, então as críticas vão chegar. E ele precisa ter personalidade para dar a volta por cima, assim como fez ao marcar um gol no jogo”.
