Nesta segunda-feira (15), o presidente do Santos, Marcelo Teixeira, foi à CBF contestar a arbitragem do 1 a 1 com o Atlético-MG. O lance discutido envolve Neymar, que caiu após finalizar e receber contato por baixo de Gustavo Scarpa. O árbitro Bruno Arleu mandou seguir, e Wagner Reway, no VAR, não interveio.
Antes do encontro, Teixeira criticou critérios em entrevista ao Seleção SporTV. “O Santos tem sido muito prejudicado. imaginem num lance como ontem… A entrada pode lesionar o jogador (Neymar Jr). Não temos situações aplicadas de forma correta. Isso nos preocupa bastante. Não temos notado mudança na postura, mesmo com alertas à comissão de arbitragem. Foi um pênalti claríssimo no Neymar” pontuou.
Na mesma entrevista, o dirigente cobrou uso efetivo da tecnologia e defendeu a profissionalização da arbitragem. Entretanto, afirmou que espera que os equívocos não interfiram diretamente nos resultados.
“Se você tem um recurso tecnológico, tem que ao menos chamar o árbitro para avaliar. Fica a nossa preocupação. Participaremos da reunião de hoje. E esperamos que os erros não interfiram diretamente nos resultados. Não é beneficiar ninguém, é critério correto. Lutamos pela profissionalização da arbitragem. Nesse ponto ainda temos deficiências interferindo níveis nos resultados”.
No jogo de domingo (14), o zagueiro Zé Ivaldo foi expulso no segundo tempo, após falta em Hulk. Porém, a diretoria concentrou as queixas no pênalti não marcado em Neymar.
Depois da reunião desta segunda-feira (15), a pauta envolveu critérios e o uso do VAR com a Comissão de Arbitragem da CBF.