Casemiro voltará a usar a braçadeira de capitão no amistoso da Seleção contra a Coreia do Sul, na sexta-feira (10 de outubro), em Seul. A decisão de Carlo Ancelotti ocorre na ausência de Alisson e Marquinhos nesta Data Fifa.
Ele retoma um posto exercido nos seis primeiros jogos após a Copa do Catar, com Ramon Menezes e Fernando Diniz. A última vez havia sido contra o Uruguai, em Montevidéu, na terça-feira (17 de outubro de 2023).
Essa será a 17ª partida de Casemiro como capitão, depois da estreia em outubro de 2017, contra a Bolívia, por escolha de Tite. O volante soma 14 anos de Seleção, 78 jogos e duas Copas do Mundo.
Já na Era Ancelotti, Marquinhos usou a faixa nas vitórias contra Paraguai (1 a 0) e Chile (3 a 0), enquanto Alisson foi capitão diante da Bolívia, em El Alto. A estreia do treinador aconteceu na quinta-feira (05 de junho), em Quito, e terminou 0 a 0. Ambos não foram convocados agora por lesões.
Em coletiva realizada em Seul nesta quinta-feira (09 de outubro), o volante descreveu a própria forma de liderar.
“Sou dos jogadores que pensa que existem vários líderes, várias formas de liderar. Cada um faz a sua liderança. Eu gosto de dar mais exemplos de como fazer. Como chegar, como estar, onde estiver, como trabalhar. Sem dúvidas, a minha relação com o treinador, que conheço há mais de dez anos, gera uma afinidade maior, mas gosto de demonstrar”.
“Ser o primeiro, estar na academia, dar o exemplo aos mais jovens. O tempo de casa e por já ter jogado duas Copas do Mundo, você transmite o que fazer e o que não fazer. Mas quando se trata de Seleção, são jogadores consolidados e você só ajusta um pouco mais. Essa é a minha forma de liderar”, disse Casemiro.
Além disso, ele defendeu a diversificação de adversários e citou Coreia e Japão como as principais seleções da Ásia. No último ciclo, o Brasil venceu os coreanos por 5 a 1 em Seul e por 4 a 1 nas oitavas do Catar. Depois, Casemiro comparou o estágio atual da equipe com o ciclo para 2022.
“Diria que nós estamos um pouco atrás, se for comparar os ciclos. Até mesmo pelo treinador estar há três meses e que trabalhou conosco por 20, 30 dias… É inevitável e temos que ser sinceros. Mas somos a seleção brasileira, com jogadores de alto nível, nos melhores clubes da Europa, e adaptação é mais rápida. Comparando com o outro ciclo, estamos um pouco atrás. Até a Copa do Mundo, vamos ter 40, 50 dia com o Mister. É pouco”.
O amistoso contra a Coreia do Sul será disputado nesta sexta (10), em Seul, às 8h (horário de Brasília).