A Seleção Brasileira viveu uma manhã marcante na última sexta-feira (10 de outubro), quando enfrentou a Coreia do Sul em amistoso disputado no Seoul World Cup Stadium. Antes mesmo de a bola rolar, a equipe prestou uma homenagem especial a Pelé, que completaria 85 anos no próximo dia 23. O tributo ocorreu por meio de um patch estampado no braço esquerdo do uniforme, com o nome do Rei, o número 85 e o símbolo do infinito, simbolizando a eternidade de seu legado.
O gesto partiu da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), que destacou nas redes sociais a importância de Pelé para o futebol nacional e mundial. “Hoje, a Seleção Brasileira entra em campo com um patch especial no uniforme, celebrando os 85 anos do Rei Pelé. Um tributo a quem transformou o futebol em arte e fez do Brasil uma paixão sem fronteiras. Obrigado por tudo, Rei. O seu legado é infinito”.
Com o clima de reverência estabelecido, a equipe comandada por Carlo Ancelotti entrou em campo com intensidade e não deu margem para surpresas. Sob chuva constante, o Brasil dominou as ações desde os primeiros minutos. Aos 13, Bruno Guimarães encontrou Estêvão livre pela direita, e o jovem atacante concluiu com tranquilidade para abrir o placar.
Aliás, Estêvão foi um dos grandes destaques do confronto, assim como Rodrygo, ambos responsáveis por dois gols cada. O camisa 10 do Real Madrid ampliou ainda no primeiro tempo, aos 41, após driblar o marcador com habilidade e finalizar com força. A etapa inicial terminou com 2 a 0 para os visitantes.
No segundo tempo, a vantagem foi ampliada logo nos primeiros minutos. Estêvão marcou seu segundo gol aos dois, em jogada individual típica de sua característica, com drible curto e finalização precisa. Apenas dois minutos depois, Rodrygo aproveitou contra-ataque e fez o quarto do Brasil, consolidando a superioridade da equipe.
Com o resultado já definido, Ancelotti aproveitou para realizar diversas substituições. Paulo Henrique, Carlos Augusto, Lucas Paquetá e Matheus Cunha entraram em campo. Aos 32 minutos, Vinicius Jr. aproveitou lançamento em profundidade e finalizou com categoria para decretar o 5 a 0. A equipe ainda contou com participações de Richarlison, Igor Jesus e André, mantendo o controle da posse até o apito final.
Essa foi a primeira goleada da Seleção sob o comando de Ancelotti, que deu sinais de ter encontrado um trio ofensivo funcional e promissor. Embora tenha enfrentado uma Coreia do Sul com dificuldades de criação, a atuação brasileira foi convincente e bem executada em todos os setores do campo.
Por fim, o duelo combinou celebração e desempenho esportivo. Enquanto o Brasil testava formações para a Copa de 2026, a memória de Pelé foi reverenciada em grande estilo, dentro e fora das quatro linhas.