Logo após a derrota por 1 a 0 para a LDU, que resultou na eliminação do São Paulo nas quartas de final da Libertadores, torcedores expandiram seus protestos das arquibancadas aos muros do Morumbis. O grupo protestou, ainda na noite da última quinta-feira (25), contra a diretoria e o elenco, com pichações em muros do estádio.
Críticas diretas à postura dos jogadores e à liderança do clube centralizaram o protesto. Termos como “time pipoqueiro” e as expressões “Fora, Casares” e “Fora, Belmonte” escancararam a insatisfação da torcida com o presidente Julio Casares e o diretor de futebol Carlos Belmonte.
Eliminação dolorosa e clima de tensão
A queda são-paulina foi selada com a derrota no jogo de volta contra a equipe equatoriana, no Morumbis, em um confronto marcado por erros defensivos e falhas ofensivas. Medina marcou o único gol da partida ainda no primeiro tempo, aproveitando vacilo de Bobadilla em um contra-ataque.
A equipe paulista até criou diversas oportunidades, mas desperdiçou todas. E é aí que mora a bronca com Luciano. Isso porque o atacante perdeu chances claras de gol e, posteriormente, foi alvo de vaias ao deixar o campo.
Durante o segundo tempo, já era possível ouvir as manifestações de repúdio vindas das arquibancadas. Além das vaias, parte dos torcedores entoou cânticos contra a atual gestão. A pressão se intensificou ao fim da partida com as pichações e palavras de ordem direcionadas aos dirigentes e atletas.
Ambiente no Morumbis
A atmosfera no Morumbis foi de frustração desde o início do jogo. Torcedores demonstraram irritação com os rumos da equipe no torneio continental, visto que precisava reverter uma desvantagem de dois gols.
Eliminado precocemente da Libertadores, o São Paulo agora volta suas atenções para o Campeonato Brasileiro. O próximo compromisso será diante do Ceará, na segunda-feira (29), às 20h, novamente no Morumbis, pela 25ª rodada da competição nacional.