Antagônico aos climas festivos às vésperas de jogos decisivos, a Torcida Organizada Galoucura esteve na Cidade do Galo nesta terça-feira (23) para cobrar o grupo por resultados recentes. O protesto ocorreu um dia antes do duelo que vale vaga à semifinal da Copa Sul-Americana.
A conversa ocorreu na porta do CT, antes do treino que encerra a preparação. Participaram líderes do elenco: Everson, Lyanco, Junior Alonso, Guilherme Arana e Hulk. O diretor de futebol, Victor Bagy, também esteve presente.
A manifestação ocorreu em tom pacífico, e torcedores fizeram pedidos por mais raça, além de comprometimento. O protesto terminou com apoio ao elenco para retomada na temporada.
Novo protesto
Não foi um episódio isolado, aliás. Isso porque no sábado passado (20), houve cobrança no desembarque da delegação no Aeroporto de Confins, após os jogos contra Botafogo e Bolívar.
A sequência de protestos se dá pela sequência negativa que vive o Atlético na temporada. São sete partidas sem vencer, com cinco derrotas e dois empates. E nem mesmo a mudança na comissão técnica conseguiu reformular o jeito de jogar – ao menos por ora.
A pressão também ocorre devido às chances reais de classificação da equipe mineira. Isso porque o duelo de ida terminou empatado em 2 a 2, ou seja, o Atlético precisa de uma vitória simples em Belo Horizonte para avançar à semifinal do torneio continental.
Retrospecto em solo nacional
O retrospecto do Bolívar no Brasil é amplamente desfavorável: 20 jogos, uma vitória, um empate e 18 derrotas. Os números representam 90% de reveses e aproveitamento de 6,7%.
Além disso, o time boliviano sofreu 54 gols em partidas em solo brasileiro. O único duelo entre Atlético e Bolívar no Brasil terminou com vitória do Galo por 1 a 0, na Libertadores de 2000.
O jogo de volta será na Arena MRV, em Belo Horizonte, na quarta-feira (24), às 19h (horário de Brasília).